sábado, 7 de fevereiro de 2015

Com o lápis na mão.

Infelizmente não vou lembrar seu nome.

Passados mais de 25 anos do ocorrido e a memória cada vez mais traiçoeira.

Mas ele há de me perdoar pelo esquecimento, caso esteja lendo este blog.

Eu estava na quinta ou sexta série e ia mal das pernas em matemática.

Meu pai resolveu contratar um professor particular para dar um reforço na difícil matemática e ensinar a mim e minhas irmãs.

Coisa normal hoje em dia, com muitas e boas opções de aulas particulares sobretudo em matemática.

O pitoresco que justifica este relato se deve ao fato de que este professor vinha de fora, ensinava de casa em casa com dia e hora marcada, os alunos com dificuldade na disciplina.

Como aqueles médicos de antigamente que iam às casas dos pacientes ao invés destes irem ao seu consultório.

Sempre à noite, pois acho que ele tinha outro emprego durante o dia. Talvez fosse até professor na rede estadual, não recordo e não cheguei a perguntar.

Como também não faço a menor ideia de como meus pais chegaram até ele e o contrataram.

Sobre outros alunos também não sei, recordo apenas dele perguntando onde ficava a casa de uma prima minha pois ele iria começar a dar aula para ela também.

Para este texto não ficar com tantas desinformações, pesquisei aqui em casa as informações necessárias.

Pasmem, ninguém aqui se recorda.

Eu não posso ter sonhado isso e descarto também a hipótese de um amigo imaginário, versado nas ciências exatas e com boa didática, pois não reprovei 1 ano sequer, que durante 1 ano inteiro me ensinou esta difícil disciplina.

Leitores ipuanenses (6, dos 9 leitores deste Blog), caso vocês se lembrem de um professor de matemática que nos anos 80 vinha de fora para ensinar, de casa em casa, estudantes com dificuldade, favor enviar informações do tipo nome, cidade, placa do carro, qualquer coisa, pois a hipótese do tal amigo imaginário começa a me assombrar.

Urgente, antes que eu vá para a cadeira do analista.

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