domingo, 4 de março de 2012

Nos palanques da vida.

Sempre tentei, e consegui, levar minha vida pública dentro dos padrões éticos e morais.
Prova disso é que nunca, repito, NUNCA, durante meus 4 anos de Vereador pratiquei fisiologismo político.
Jamais aceitei qualquer recurso ilícito para decidir meus votos na Câmara. Embora em apenas duas oportunidades eu tenha sido procurado, ainda assim muito indiretamente, por pessoas que acenavam a possibilidade de benefícios políticos/materiais caso demovesse de certas ideias.
Também não consigo me imaginar trocando de partido como quem troca de roupa.
Comecei minha vida política no PDT, um partido de esquerda e de onde só saí, por razões eleitorais, pois eu não apoiaria o candidato que o PDT iria apoiar, indo para o PPS, outro partido de esquerda.
Nunca vi com bons olhos esses políticos que migram de partido em partido, seja para melhorar as chances de vitória, seja em razão de acertos políticos. Tem político que vai do PCdoB ao PR com naturalidade.
Ou trata-se de uma esquizofrenia ideológica, ou ideologia é palavra que não consta no vocabulário desses políticos.
Minha ética na Câmara foi tamanha, que ao romper oficialmente com o Prefeito da época, optei por deixar o PDT, pois mesmo tendo total respaldo do Presidente do partido para votar como quisesse e fazer a oposição que eu quisesse fazer, achei melhor não ficar em um partido que era da base aliada.
Não me entrava na cabeça a ideia de fazer oposição estando em um partido da situação, ainda que com liberdade plena para tal.
Foi com atitudes como essas que conquistei, em pouco tempo como Vereador, a confiança de meus companheiros, e o respeito dos meus adversários.

Nenhum comentário:

Postar um comentário