Ciceroneado por um casal de primos, eu descobria os encantos da Vila Madalena.
E registrava para a posteridade esse dia tão especial.
Entre bate papo e cerveja
Por razões de tratamento
médico (garganta), tenho deixado um pouco de lado bebidas como cerveja e
chopp. Por mais que os adore, mas saúde em 1º lugar.
Eis que dois dias em São Paulo, foram suficientes para pedir uma habeas corpus ao Doutor. "Bem moderado", respondeu; e eu atendi.
Impossível resistir aos encantos
da Vila Madalena; famosa em Sampa por ser reduto de artistas, boêmios,
notívagos e "alternativos" em geral, ainda que este blogueiro não
pertença a nenhuma, e ao mesmo tempo não deixa de estar em todas, as
tribos, que compõe aquele bairro tão peculiar.
Mercearia, que à noite (aberta até
às 04:00), mistura seus gêneros alimentícios e produtos de limpeza com a
elite pensante da cidade; que lá discute literatura, política, futebol e
tantos outros assuntos, num ambiente altamente democrático. Talvez
inspirados na cena quase surreal, de detergente ao lado de obras de
Pablo Neruda.
Bar de Jazz, com carro dos anos
40/50 para levar os frequentadores até suas casas, com segurança e sem
infringir leis de trânsito.
Bar de Blues, com destaque para a
guitarra na entrada - protegida por uma redoma de vidro - doada por
ninguém menos que B.B. King. Destaque secundário então para o enorme
balcão, em formato de piano (teclas pretas e brancas).
Depois disso tudo, fim de noite
família. Primos bebendo e comendo pizza em casa (sem carne, eu estava em
reduto vegetariano); discutindo de trivialidades familiares (com algum
toque de saudosismo) à física quântica, passando, é claro, por música,
TV, Cinema e esporte.
Enfim, São Paulo sempre me surpreende.
"O grande defeito da cidade de São Paulo, é não se chamar Corinthians" (Sócrates, ao sagrar-se Campeão Paulista em 82, pelo time que, acredito, não ser necessário dizer qual seja).
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