E explicava os motivos:
CONSCIÊNCIA
Já ia passando batido.
Talvez reflexo da chegada em casa e a tentativa de organizar as coisas pendentes durante a ausência.
Mas, vamos lá...
Sou totalmente favorável ao Dia da Consciência Negra. Inclusive como feriado.
Por vários motivos: Somos a maior
Nação Negra fora da África, um dos países que mais traficou escravos
africanos, um dos últimos países a abolir a escravidão na América (e só o
fizera quando a mão de obra escrava do negro era menor que 10%), enfim,
temos uma dívida histórica com essa raça que tanto contribuiu (e
contribui) para a formação da identidade cultural brasileira.
Por isso não deve ser um simples
feriado, como muitos sempre reivindicam, apenas um dia de descanso; mas
um dia para fazer parte de calendários escolares com atividades
pedagógicas com os alunos, semelhante ao que fazem com o 7 de Setembro.
Pelo País afora, fomentar as
manifestações artísticas e políticas do negro, como forma de
conscientizar a população sobre a situação do negro no País. Ciclo de
debates, palestras, exposições artísticas, mostra de cinemas e
documentários, tudo com o único propósito de valorização da cultura
negra no país.
Copiamos tantas coisas dos EUA,
porque não o patriotismo de feriados, as manifestações entusiasmadas
em efemérides (com direito a paradas e tudo mais) e não apenas um dia
para descansar ou descer para o litoral (entupindo as marginais,
Anchieta-Imigrantes,...).
E como de praxe, deixo uma citação no blog. Em homenagem a esta importante, e pouco valorizada, data, acredito que vivo fosse, Jamelão
se recordaria do Samba-Enredo de sua Estação Primeira de Mangueira do
ano de 88, quando a Escola homenageou os 100 anos da abolição.
"Moço, não se esqueça que o negro também construiu, as riquezas do nosso Brasil"
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