domingo, 22 de julho de 2018

LEI SECA [Há 10 anos].

A chamada "Lei Seca" começou a enrudecer há 10 anos.

Uma lei mais severa para punir quem dirigia sob efeito de álcool começava a ser implantada em 2008 e de lá pra cá, tornou-se algo como "tolerância zero" para a mistura álcool e direção.

E eu comentava sobre isso 10 anos atrás.


LEI SECA

"1930. A Lei Seca transformara Chicago em uma cidade em guerra. Quadrilhas rivais lutavam pelo domínio do bilionário império de bebida ilegal, impondo sua vontade com granadas e escopetas. Essa é a época dos poderosos chefões. Essa é a época de Al Capone".

Caros blogonautas! A história não se repete, a não ser como farsa; já dizia velho Marx.

Longe de impor uma lei seca (aliás, erradamente denominada pela mídia em geral), a recente lei aprovada, pune com maior rigor os motoristas que dirigem sob influência de álcool. Afinal: álcool e direção é uma mistura explosiva. Não só para si mesmo, pois se assim fosse o problema era exclusivamente da pessoa, mas um perigo inclusive para quem não bebeu nada e pode ser vítima de motoristas embriagados.

Acabar com o limite mínimo, antes tolerado, de álcool no sangue, foi correto, pois não se pode afirmar que 3 latinhas têm o mesmo efeito nos reflexos e nas atitudes de qualquer pessoa, pois cada organismo reage diferente a uma mesma quantidade de álcool. Nesse ponto a lei foi correta. Assim como é correta a atitude de não dirigir embriagado.

Deixando a hipocrisia de lado, é óbvio que já dirigi "de fogo", assim como é óbvio que, por mais que tenha chegado em casa são e salvo, não foi uma atitude correta. Mas lei, é lei; e lei a gente cumpre.
Cabe a cada um de nós, nos adaptar a esta nova realidade; cada um a sua maneira. Em São Paulo, o sindicato dos taxistas comemoram o provável aumento nas corridas noturnas, assim como a CPTrans estuda disponibilizar linhas de ônibus noturnas nos lugares mais movimentados da cidade, em intervalos maiores que as linhas diurnas; até o Metrô estuda tal possibilidade, já que fecha entre 00:00 e 04:45 hs.

Nos EUA é comum quando amigos saem para a balada, eles escolherem qual será o motorista do dia, e consequentemente, não irá beber para poder entregar os bebuns em suas casas a salvo.

Confesso que esta Lei me atrapalhou bastante em minha rotina, e ainda não sei o que fazer: parar de beber? pouco provável; contratar motorista? financeiramente inviável; arranjar algum amigo que não beba para acompanhar nas baladas? é uma saída; arriscar? não recomendado...

Bom, enquanto a solução não aparece, vou tomar mais uma, em casa!

Tim tim!

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