Uma lei mais severa para punir quem dirigia sob efeito de álcool começava a ser implantada em 2008 e de lá pra cá, tornou-se algo como "tolerância zero" para a mistura álcool e direção.
E eu comentava sobre isso 10 anos atrás.
LEI SECA
"1930. A Lei Seca transformara Chicago em uma cidade em guerra. Quadrilhas rivais lutavam pelo domínio do bilionário império de bebida ilegal, impondo sua vontade com granadas e escopetas. Essa é a época dos poderosos chefões. Essa é a época de Al Capone".
Caros blogonautas! A história não se repete, a não ser como farsa; já dizia velho Marx.
Longe de impor uma lei seca
(aliás, erradamente denominada pela mídia em geral), a recente lei
aprovada, pune com maior rigor os motoristas que dirigem sob influência
de álcool. Afinal: álcool e direção é uma mistura explosiva. Não só para
si mesmo, pois se assim fosse o problema era exclusivamente da pessoa,
mas um perigo inclusive para quem não bebeu nada e pode ser vítima de
motoristas embriagados.
Acabar com o limite mínimo, antes
tolerado, de álcool no sangue, foi correto, pois não se pode afirmar que
3 latinhas têm o mesmo efeito nos reflexos e nas atitudes de qualquer
pessoa, pois cada organismo reage diferente a uma mesma quantidade de
álcool. Nesse ponto a lei foi correta. Assim como é correta a atitude
de não dirigir embriagado.
Deixando a hipocrisia de lado, é
óbvio que já dirigi "de fogo", assim como é óbvio que, por mais que tenha chegado em casa são e salvo, não foi uma atitude correta. Mas lei,
é lei; e lei a gente cumpre.
Cabe a cada um de nós, nos adaptar
a esta nova realidade; cada um a sua maneira. Em São Paulo, o sindicato
dos taxistas comemoram o provável aumento nas corridas noturnas, assim
como a CPTrans estuda disponibilizar linhas de ônibus noturnas nos
lugares mais movimentados da cidade, em intervalos maiores que as linhas
diurnas; até o Metrô estuda tal possibilidade, já que fecha entre 00:00
e 04:45 hs.
Nos EUA é comum quando amigos saem
para a balada, eles escolherem qual será o motorista do dia, e
consequentemente, não irá beber para poder entregar os bebuns em suas
casas a salvo.
Confesso que esta Lei me
atrapalhou bastante em minha rotina, e ainda não sei o que fazer: parar
de beber? pouco provável; contratar motorista? financeiramente inviável;
arranjar algum amigo que não beba para acompanhar nas baladas? é uma
saída; arriscar? não recomendado...
Bom, enquanto a solução não aparece, vou tomar mais uma, em casa!
Tim tim!
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