Terminada a 104ª edição da Quermesse Nossa Sra Santana, hora de tecer alguns comentários.
1. Sucesso de Público.
A "Barraca" do Padre esteve lotada praticamente todos os dias.
Nos dias de shows em especial, a capacidade máxima de lotação, se não esteve esgotada, chegou bem perto.
Não tenho números oficiais, mas no "olhômetro" foi o que pude constatar nos dias em que estive presente (80% dos dias) e o que fontes que esteve presentes nos dias que não fui, me confirmaram.
E a tradição de visitantes ipuanenses residentes em outras cidades se manteve, pois a Quermesse sempre foi uma oportunidade a esses Ipuanenses de rever amigos, familiares e a terra natal.
2. Sucesso de Crítica.
Não houve quem reclamasse, pelo menos que eu tenha ouvido, da estrutura e organização da festa.
A compras com cartão foi uma novidade muito bem aceita, pois em tempos de modernidade nada mais prático que o bom e velho débito/crédito.
O som, a limpeza, a organização, a qualidade das comidas,...
E mesmo inconvenientes como filas e falta de mesas nos dias de maior movimento, foram contornados com a montagem de uma barraquinha própria para essa venda na parte externa do recinto e o aluguel de novos jogos de mesas de última hora para a comodidade de todos.
3. Shows.
O grande atrativo sem dúvida foi a grade de shows este ano, divulgada com antecedência e aguardado com expectativa.
Artistas locais e regionais se apresentaram em 5 oportunidades, uma cada semana, evidente que o destaque especial foi a dupla João Pedro e Cristiano no feriado de 26/07 com grande show.
Quase deu para não sentir falta da Expuã esse ano.
4. Voluntariado.
Está de parabéns a Comissão Organizadora da Quermesse pelo elevado grau de mobilização em torno do serviço voluntariado da comunidade católica ipuanense, liderados pelo Padre André, cujo carisma e alegria são contagiantes.
Um grupo fechado de voluntários trabalhou todos os dias da festa com funções definidas muito bem realizadas.
Fico imaginando a mão de obra que não foi organizar por quase 2 meses uma festa que acontecia todos finais de semana: lavagem das toalhas da mesa, organizar os bingos, preparar as comidas, encher freezer, fechar o caixa, organizar detalhes,...
Uma logística bancada em sua maior parte por voluntários, pessoas que dispuseram a doar um pouco de seu tempo para que eu e você pudéssemos desfrutar de alguns momentos de lazer em nossa cidade.
Essas pessoas, muitas vezes despercebidas por nós e
que seria impossível citar todas sem esquecer de algumas, estão de
parabéns pelo empenho demonstrado e pela contribuição que deram à festa,
garantindo seu sucesso.
5. Doações.
Uma Quermesse é antes de tudo um evento beneficente, e também é digno de nota a participação da comunidade católica ipuanense, o comércio local, agricultores, e todos aqueles que doaram brindes, dos mais simples aos mais caros, seja na realização de bingos, seja no leilão de prendas, outra iniciativa de muito sucesso na festa.
6. Finalizando.
A maior Quermesse do mundo parece que voltou (ou pelo menos vai voltando) a ser o evento que marcou a infância de todos aqueles da minha geração pra trás a frequentaram: aquele evento que a gente esperava o ano todo e ficava triste quando acabava, pois sabia que acabava também as férias escolares.
Mas eu não devo servir de base, sou um saudosista sem cura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário