Continuo amante do Rock, principalmente do bom e velho Rock Nacional.
Pena que o estilo anda em baixa no cenário nacional.
Curiosidade: A provocação no final do texto é das coisas que, fosse hoje, eu não escreveria.
Dia Mundial do Rock.
13 de Julho, Dia Mundial do Rock.
Descobri essa efeméride de maneira inusitada.
Há
exatos 4 anos, o cantor Belchior fez uma apresentação em São Joaquim da
Barra e eu, como fã que sou e já tendo perdido shows deste artista em
outras duas oportunidades, obviamente não perdi.
E bem no início do show, o cantou sentenciou:
- Hoje é dia mundial do Rock. Portanto todas as canções deste show serão interpretadas nesta batida!
Embora
não tenha efetivamente cumprido à risca sua pretensão, muitas de suas
músicas tiveram uma roupagem mais moderna, afinal como ele me diz: "Tudo muda, e com toda razão".
A ideia de se fazer um dia mundial a este estilo musical só reforça a sua importância na nossa cultura.
Raros
não são os intelectuais que rechaça este estilo musical; Luís Fernando
Veríssimo, o mais notório entre os brasileiros, escreveu que o "apocalipse teria como trilha sonora o tuuaaiiiinnnnng de uma guitarra"
e que o fim do mundo só não lhe traria maiores depressões porque teria a
certeza de que ao lado de tudo o que ele gosta, teria o consolo em
saber que acabaria o rock também.
Minha história com o Rock não foi de amor à primeira vista.
Embora
tenha crescido na década de ouro do Rock Nacional, recebi influências
paterna que me afastavam deste estilo musical. Cresci ouvindo, além de
sertanejo inevitavelmente, Nelson Gonçalves, Julio Iglesias e Ray
Conniff, que meu pai ouvia e me dava as primeiras aulas de qualidade
musical.
Só lá pelos 11 ou 12 anos que comecei a prestar atenção ao Rock.
RPM
foi a primeira Banda que realmente parei pra curtir. Tinham lançado um
LP ao vivo, fruto de um show que fizeram e simplesmente todas as músicas
estouraram nas rádios de Norte a Sul do país. Repito: TODAS. Inclusive "Naja", uma música instrumental.
Na capa do CD, vinha a seguinte inscrição: "gravado ao vivo, ouça alto". Nem é preciso dizer o sucesso que fazia entre a moçada e os transtornos com os vizinhos mais de idade e avessos ao Rock.
Nos
anos seguintes, escutei todas as Bandas que hoje formam meu arcabouço
musical do estilo: Paralamas, Titãs, Guns, e tantas outras.
E
para aqueles que possam se assustar com esta faceta roqueira deste
blogueiro, é que gosto de passear por todos os estilos musicais, sem me
fixar em nenhum.
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