sábado, 13 de julho de 2019

Dia Mundial do Rock. [Há 10 anos]

10 anos atrás eu tecia algumas considerações sobre o Dia Mundial do Rock.

Continuo amante do Rock, principalmente do bom e velho Rock Nacional.

Pena que o estilo anda em baixa no cenário nacional.

Curiosidade: A provocação no final do texto é das coisas que, fosse hoje, eu não escreveria.


Dia Mundial do Rock.

13 de Julho, Dia Mundial do Rock.

Descobri essa efeméride de maneira inusitada.

Há exatos 4 anos, o cantor Belchior fez uma apresentação em São Joaquim da Barra e eu, como fã que sou e já tendo perdido shows deste artista em outras duas oportunidades, obviamente não perdi.

E bem no início do show, o cantou sentenciou:

- Hoje é dia mundial do Rock. Portanto todas as canções deste show serão interpretadas nesta batida!

Embora não tenha efetivamente cumprido à risca sua pretensão, muitas de suas músicas tiveram uma roupagem mais moderna, afinal como ele me diz: "Tudo muda, e com toda razão".

A ideia de se fazer um dia mundial a este estilo musical só reforça a sua importância na nossa cultura.

Raros não são os intelectuais que rechaça este estilo musical; Luís Fernando Veríssimo, o mais notório entre os brasileiros, escreveu que o "apocalipse teria como trilha sonora o tuuaaiiiinnnnng de uma guitarra" e que o fim do mundo só não lhe traria maiores depressões porque teria a certeza de que ao lado de tudo o que ele gosta, teria o consolo em saber que acabaria o rock também.

Minha história com o Rock não foi de amor à primeira vista.

Embora tenha crescido na década de ouro do Rock Nacional, recebi influências paterna que me afastavam deste estilo musical. Cresci ouvindo, além de sertanejo inevitavelmente, Nelson Gonçalves, Julio Iglesias e Ray Conniff, que meu pai ouvia e me dava as primeiras aulas de qualidade musical.

Só lá pelos 11 ou 12 anos que comecei a prestar atenção ao Rock.

RPM foi a primeira Banda que realmente parei pra curtir. Tinham lançado um LP ao vivo, fruto de um show que fizeram e simplesmente todas as músicas estouraram nas rádios de Norte a Sul do país. Repito: TODAS. Inclusive "Naja", uma música instrumental.

Na capa do CD, vinha a seguinte inscrição: "gravado ao vivo, ouça alto". Nem é preciso dizer o sucesso que fazia entre a moçada e os transtornos com os vizinhos mais de idade e avessos ao Rock.

Nos anos seguintes, escutei todas as Bandas que hoje formam meu arcabouço musical do estilo: Paralamas, Titãs, Guns, e tantas outras.

E para aqueles que possam se assustar com esta faceta roqueira deste blogueiro, é que gosto de passear por todos os estilos musicais, sem me fixar em nenhum.

E antes que alguém pergunte "Até pelo funk?", repito que eu disse "estilos musicais". Funk não é música.

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