Na esquina imortalizada por Caetano Veloso, visitando o Bar mais famoso de São Paulo, eu realizava um sonho antigo, tirar uma foto embaixo dessa placa.
Realizei.
E como bônus, conheci o Museu do Futebol no Pacaembu.
Segue o texto e o registro fotográfico.
Um tour há muito aguardado.
Eis que tive
de abandonar as festividades de comemoração do 60° Aniversário de Ipuã,
para realizar uma viagem há muito programada na minha 2ª "casa", São
Paulo. Que lá estive pela primeira vez neste ano e onde não ia há quase 3
meses.
Com
pesar por deixar Ipuã, mas com grata satisfação de rever a Pauliceia
Desvairada, viajei contente, até porque sabia que iria, como de fato
ocorreu, realizar um antigo sonho: Conhecer o Museu do Futebol.
Nesta
viagem, pude descobrir que Caetano estava certo, de fato alguma coisa
acontece no coração quando se cruza a Ipiranga e a Av. São João. Mestre
Caetano não optou pelo cruzamento por mera questão de rima com "coração "
(o que poderia ter feito com "Av. Paulista e a Consolação"), aquele
lugar tem uma atmosfera que não se explica, mas que se sente.
Cruzamento aliás, que
recentemente contou com a reabertura de um de seus pontos mais
tradicionais, o Bar da Brahma. Que seja pela mística do endereço, ou
pela "filosofia" que o bar "prega", é um lugar diferente.
Talvez
pelo bom Chopp, ou pela boa música (muita MPB) ou pela inovação
constante. Nessa sexta, uma mini banda se apresentava entre as mesas do
bar tocando músicas em ritmo de marchinhas, fanfarra ou mesmo banda
marcial.
A mistura, estranha à primeira vista, funcionou.
Mas o tour ficaria
melhor ainda no sábado, quando visitamos o Museu do Futebol, localizado
nas dependências do Estádio do Pacaembu, a Casa do Coringão. E para
visitar este templo sagrado do futebol, a companhia de outros 2
fanáticos corintianos.
Pode entender porque pelas palavras de Josef Blatter (Presidente da FIFA), este é o "verdadeiro museu em homenagem ao futebol", e disse mais, disse que museus futuros pelo mundo afora, deveriam ter o nosso como modelo.
Longe
de ser um depósito de antiguidades, o Museu é quase todo interativo
e/ou multimídia, um lugar onde os amantes do futebol podem compartilhar
da sua paixão e ao mesmo tempo, aprender mais sobre o nosso mais
tradicional esporte.
Telões,
TVs, narrações de gols e dribles antológicos, comentários de
personalidades do mundo da bola, ...; tudo em um ambiente descontraído e
high tec, como tendem a ser estes espaços de agora em diante.
Até uma simulação de
um pênalti, com gol e goleiro virtuais, o visitante pode experimentar.
Eu, pra variar, quis bater à la Marcelinho Carioca: rasteira, devagar e
no meio do gol; ledo engano... me falta talento para tal, ainda que numa
simulação virtual. E assim, perdi minha cobrança.
Esse passeio todo, por irrisórios R$ 6,00 (paguei R$ 3,00 por ser estudante).
Vale a pena conhecer, lá é de fato a Casa do Futebol.
Futebol,
aliás, muito bem definido por Carlos Drummond de Andrade, numa sessão
do museu dedicada à mistura de cultura com futebol, conforme poderá
constatar na foto abaixo:
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