sexta-feira, 29 de março de 2019

Um tour há muito aguardado. [Há 10 anos]

Há 10 anos alguma coisa acontecia em meu coração, pois estava cruzando a Ipiranga e a Av São João.

Na esquina imortalizada por Caetano Veloso, visitando o Bar mais famoso de São Paulo, eu realizava um sonho antigo, tirar uma foto embaixo dessa placa.

Realizei.

E como bônus, conheci o Museu do Futebol no Pacaembu.

Segue o texto e o registro fotográfico.


Um tour há muito aguardado.


Eis que tive de abandonar as festividades de comemoração do 60° Aniversário de Ipuã, para realizar uma viagem há muito programada na minha 2ª "casa", São Paulo. Que lá estive pela primeira vez neste ano e onde não ia há quase 3 meses.

Com pesar por deixar Ipuã, mas com grata satisfação de rever a Pauliceia Desvairada, viajei contente, até porque sabia que iria, como de fato ocorreu, realizar um antigo sonho: Conhecer o Museu do Futebol.

Nesta viagem, pude descobrir que Caetano estava certo, de fato alguma coisa acontece no coração quando se cruza a Ipiranga e a Av. São João. Mestre Caetano não optou pelo cruzamento por mera questão de rima com "coração " (o que poderia ter feito com "Av. Paulista e a Consolação"), aquele lugar tem uma atmosfera que não se explica, mas que se sente.


Cruzamento aliás, que recentemente contou com a reabertura de um de seus pontos mais tradicionais, o Bar da Brahma. Que seja pela mística do endereço, ou pela "filosofia" que o bar "prega", é um lugar diferente.

Talvez pelo bom Chopp, ou pela boa música (muita MPB) ou pela inovação constante. Nessa sexta, uma mini banda se apresentava entre as mesas do bar tocando músicas em ritmo de marchinhas, fanfarra ou mesmo banda marcial.

A mistura, estranha à primeira vista, funcionou.


Mas o tour ficaria melhor ainda no sábado, quando visitamos o Museu do Futebol, localizado nas dependências do Estádio do Pacaembu, a Casa do Coringão. E para visitar este templo sagrado do futebol, a companhia de outros 2 fanáticos corintianos.

Pode entender porque pelas palavras de Josef Blatter (Presidente da FIFA), este é o "verdadeiro museu em homenagem ao futebol", e disse mais, disse que museus futuros pelo mundo afora, deveriam ter o nosso como modelo.

Longe de ser um depósito de antiguidades, o Museu é quase todo interativo e/ou multimídia, um lugar onde os amantes do futebol podem compartilhar da sua paixão e ao mesmo tempo, aprender mais sobre o nosso mais tradicional esporte.

Telões, TVs, narrações de gols e dribles antológicos, comentários de personalidades do mundo da bola, ...; tudo em um ambiente descontraído e high tec, como tendem a ser estes espaços de agora em diante.


Até uma simulação de um pênalti, com gol e goleiro virtuais, o visitante pode experimentar. Eu, pra variar, quis bater à la Marcelinho Carioca: rasteira, devagar e no meio do gol; ledo engano... me falta talento para tal, ainda que numa simulação virtual. E assim, perdi minha cobrança.

Esse passeio todo, por irrisórios R$ 6,00 (paguei R$ 3,00 por ser estudante).

Vale a pena conhecer, lá é de fato a Casa do Futebol.

Futebol, aliás, muito bem definido por Carlos Drummond de Andrade, numa sessão do museu dedicada à mistura de cultura com futebol, conforme poderá constatar na foto abaixo:


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