quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Não faltou somente merenda.

Já havia faltado uniformes. (aqui)

Já havia faltado pão e leite. (aqui)

Já havia faltado até professores. (aqui).

Já havia faltado transporte este ano (normalizado hoje).

Faltava, faltar merenda.

Pois a EPTV veio aqui e revelou a toda região, a nossa triste realidade: crianças tendo de levar marmita de casa para não ficar com fome na aula.

Não existe mistério em política pública de educação, pois já se conhece de antemão: a quantidade de alunos, a data do início das aulas, o recurso disponível, enfim... todas as informações necessárias para o perfeito andamento da máquina já são conhecidas.

Basta antecipar-se, sabendo que a burocracia, esta sim cheia de imprevistos, pode atravancar o processo.

Então providencie uma licitação de merenda escolar bem antes das aulas começarem; providencie a licitação de uniformes no 1º mês de aula; a organização do processo seletivo simplificado no ano anterior (como foi feito este último e elogiado aqui, porém estranhamente nenhum professor foi convocado até agora mesmo com as aulas começando. Qual a vantagem de se fazer Processo Seletivo tão antecipado se não convoca professores no começo do ano letivo?), organize, durante as férias, as linhas de transporte escolar etc...

Sem falar que existem programas de transferência de recursos (complementados pela Prefeitura é verdade) mas que são destinados à Merenda Escolar (PNAE) e ao Transporte Escolar (PNTE). Portanto, justificar o não oferecimento fica difícil.

Sei não, mas o que anda faltando mesmo é comprometimento, organização e sobretudo, Planejamento no trato com a Política Pública de Educação.

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