segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Resumão do Brasileirão 2014.

Cruzeiro: A metade azul de MG festejou seu bi campeonato, o 3º da Era dos Pontos Corridos. Time organizado, com bom técnico, soube segurar o elenco e disputar o Brasileirão 14.

São Paulo: Não soube aproveitar as poucas chances que o Cruzeiro deu para ser superado. Perdeu jogos chaves e ficou com o vice.

Internacional: Mais uma vez fica sem o título que não conquista há 3 décadas e meia. Uma vaga na Libertadores é o prêmio de consolação para o Clube que todo ano só ameaça, ficando sempre como uma eterna promessa.

Corinthians: Perdeu jogos que não poderia perder. Contra os times da parte de baixo, praticamente todos tiraram uma casquinha do Timão e esta incompetência teve seu preço. E seu nome: Mano Menezes.

Mas como o signatário deste blog previu (aqui), ano terminado em 4 não é bom para o Timão, uma vaga na Pré Libertadores e se passar, disputar o Grupo da Morte é o castigo para quem não soube vencer quando precisou (se 3 empates fossem substituídos por 1 vitória e 2 derrotas, não estaria nesta situação).

Que não venha outro Tolima.

Atlético MG: O 2º Galo mais lindo do mundo (o 1º é o da Madrugada, Recife/PE) com um bom time privilegiou a Copa do Brasil, conquistada com categoria. Talvez por isso abriu mão da disputa com o rival Mineiro também pelo Brasileirão.

Fluminense: Chegou a ameaçar, mas foi fogo fátuo. Um time que por justiça deveria estar na série B. Encerra em 6º e com o artilheiro do certame.

Grêmio: Outro que perdeu quando não poderia. E na penúltima rodada. Depois jogou a toalha.

Também, com Felipão de técnico...

Atlético/PR: Com um time recheado de revelações do próprio clube, fez bonito entre os favoritos. Agora deve manter a base do time e amadurecer para tentar sorte melhor nos anos vindouros.

Santos: Péssimo ano para o Peixe. Além da campanha pífia, o clube envolto em eleições conturbadas e o Caso Neymar ainda ecoando na Vila Belmiro. Se continuar assim, volta a ser o time dos anos 80 e 90, sem conquistas expressivas.

Flamengo: Flertou com o rebaixamento e foi buscar em Wandeley Luxemburgo sua salvação. Nos últimos anos, tirando 2009, sempre ficou na metade final da tabela. Pouco para um clube que diz ter a maior torcida do país.

Sport: Ficar na Série A e será o único clube do nordeste a disputar o Brasileirão 2015. O campeão Brasileiro de 87 já viveu dias melhores.

Goiás: O clube fundado pelo Ipuanense Lino Barsi foi outra vez figurante em um Brasileirão, cuja geografia concentra no eixo Rio/SP/MG as potências esportivas do país.

Figueirense: Se manter na Série A é um prêmio para o modesto Figueira.

Coritiba: O Coxa sofreu com um quase rebaixamento. Seria injusto para o seu maior ídolo: Alex. Craque da bola que, por não fazer média com treinadores, aposentou-se (ontem) sem disputar uma Copa do Mundo. Nem em 2002 quando seu suposto fã era treinador e preferiu chamar Ricardinho ao invés dele.

Chapecoense: Fez bonito se mantendo na série A, goleando equipes tradicionais e vencendo outras de maneira inquestionável.

Palmeiras: Sorte não ajuda apenas campeões. O Palmeiras, com um time limitadíssimo se manteve na série A apenas por causa da mediocridade dos adversários que lutavam contra o rebaixamento.

Com míseros 39 pontos se tornou, na Era dos Pontos Corridos com 20 clubes, o 16º classificado (portanto o 1º a se livrar do rebaixamento) com o menor número de pontos.

Vergonhosa participação no ano do Centenário (razão pela qual eu não gostaria de vê-lo rebaixado).

Vitória e Bahia deixaram o Estado Baiano órfão de representantes. Merecidamente rebaixados.

Botafogo: Amargará pela 2ª vez em sua história uma série B. Será que desta vez pelo menos se sagra campeão?

Criciúma: Segurou a lanterna da competição boa parte dela. Terá que sua o uniforme se quiser retornar à elite.

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