Não sei vocês mas depois da sessão na Câmara Municipal de Ipuã ocorrida ontem, confesso que não sei mais quem é oposição e quem é situação.
O que não significa que estou dizendo que não sei quem é bom ou ruim, pois a qualidade da atuação legislativa ou mesmo firmeza do caráter independe do posicionamento político.
Longe de julgar a escolha dos cargos da Câmara para o ano legislativo de 2015, e as nuances envolvidas no processo, que minha experiência permite afirmar que a votação é apenas a ponta de um iceberg que começou a se formar ao longo de semanas (quiçá meses) em reuniões cujos conteúdos jamais saberemos.
Quero apenas deixar a minha mensagem de que cada vez mais acredito que em nossa cidade urge começar um ciclo novo de política, uma nova história, livre de qualquer vício da velha política, sem a busca do poder pelo poder, sem conchavos, rancores ou paixões político partidárias.
Um grupo que leve a democracia à sua plenitude, com a participação popular sendo fomentada não apenas como espectador, mas como agente.
Enfim, algo parecido com o que Marina Silva sonhou para o Brasil na campanha deste ano.
E parafraseando-a, sonho com o dia em que nossa cidade seja: Administrativamente participativa, politicamente ética, esportivamente mobilizadora, assistencialmente inclusiva, culturalmente ativa, educacionalmente libertadora e preventivamente saudável.
Posso estar sonhando demais, mas vai que realiza.
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