quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Blogueiro pé frio (felizmente) erra previsão.

Reconheço a superioridade do elenco Palmeirense, Penta Campeão Brasileiro, comparado ao elenco Corinthiano.

Mas até mesmo porque não acompanho o Palmeiras, não sabia por exemplo, até ontem, que o Alvi Verde tem elenco, tem time; mas não tem uma equipe.

E a diferença entre Time e Equipe é gigantesca.

Podia acreditar que o jogo ontem seria uma sacola, daquelas que humilha a gente; cheguei a postar nos meus canais de comunicação.

Não esperava no entanto que o Palmeiras se apequenasse tanto diante do Corinthians.

Começou o jogo e o equilíbrio se dava muito mais pela falta de ímpeto do Palmeiras que pelo talento ou a tática Corinthiana, até porque estas inexistem.

Abusando das faltas (o jogo todo, vide cotovelada criminosa de Victor Hugo em Pablo no final do jogo), o Palmeiras flerta com o perigo ao dar tanta moral para Felipe Melo, uma bomba relógio que todos sabem que explodirá em algum jogo mais tenso na Libertadores, e sem agressividade alguma no ataque, mas sem correr perigo dada a ineficiência Corinthiana, o jogo seguiu truncado até o final do 1º tempo.

Foi quando, no Dérbi do Século, o assoprador de apito quis deixar seu nome marcado, expulsando um jogador que não tinha nada a ver com o lance da falta.

Todo mundo viu, menos o assoprador.

E o Palmeiras mais uma vez perdeu a chance de mostrar alguma grandeza, seus jogadores foram pressionar o árbitro para manter a marcação equivocada, quando seria digno de aplausos e reconhecimento mundial, um Far Play histórico, com jogadores e Comissão técnica apontando o erro do assoprador.

Parece que a união em torno da comoção com a tragédia da Chape não deixou legado algum, como era de se esperar (ou torcer para que acontecesse).

E se 11 x 11 o Timão sofria, 10 x 11 virou rachão de Ataque x Defesa.

Era torcer pro relógio andar mais depressa. E o relógio não andava.

Mas o Imponderável Futebol Clube resolveu aparecer e nos últimos minutos, Jô que entrara fazia 30s levou ao delírio o público médio da Arena ao fazer o gol da vitória por entre as pernas de Fernando Prass.

Nos 100 anos do Dérbi, não deu a lógica.

Ainda bem!

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