domingo, 21 de fevereiro de 2016

Nos palanques da vida.

Uma das grandes lições que o Marketing Político ensina é a de que "em uma eleição tudo é negociável, menor o tempo".

Após viver algumas eleições intensamente, costumo associar esta máxima a de Einstein sobre o tempo ser relativo.

Recordo a "eternidade" que durava o intervalo de tempo entre o último comício e o dia da eleição.

E claro, a duração do dia da eleição, que parecia muito maior que as parcas 24 horas que dura a volta da Terra em torno de seu próprio eixo no dia em que os ipuanenses vão às urnas escolher seu próximo Prefeito.

Obviamente que a percepção do tempo para quem está envolvido em uma campanha não segue o ponteiro do relógio, mas os eventos que acontecem naquele dia.

Quando você para e pensa que em apenas 1 dia fez tantas coisas, geralmente ilegais (boca de urna, transporte de eleitores, discussões com adversários, B.O., até prisão temporária!!!), é que parece que o dia durou 40 horas.

O mesmo vale para o prazo entre o último comício (último dia de campanha) para o dia da eleição, sendo que apesar de interrompida, a campanha não para.

Aliás só para quando a urna fecha.

Recordo que em certa eleição, a primeira de voto eletrônico em minha cidade, terminada as votações e fechadas os locais de votação, começaram as impressões das urnas com o resultado de cada uma delas.

É um processo que demora algo em torno de meia hora para que todas as urnas deem seus resultados.

E então, dois amigos saem gritando na rua que determinado candidato havia sido eleito sendo que nem havia começado a impressão dos resultados nas urnas.

Foram seguidos por vários eleitores e a festa começou.

Um deles vira pra mim e rindo me diz: "Se ele não se eleger estamos f...".

Pra sorte dele, o candidato se elegeu.

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