sábado, 20 de fevereiro de 2016

Com o lápiz na mão.

Nós professores sempre reclamamos dos horários quando achamos que este não nos é favorável.

Mas raramente pensamos no personagem tão esquecido e tão importante (e tantas vezes tão xingado) que é o(a) secretário(a) fazedor de horários.

Imaginem em uma escola com dezenas de professores e estes logo no planejamento procuram esta pessoa com seus impedimentos e preferências:

- "Não posso da aula de segunda".

- "Posso todo dia, menos terça e sexta".

- "Na quarta não posso os 2 primeiros horários, na quinta os 2 últimos e na sexta os 2 do meio, de resto qualquer jeito eu posso".

E claro a frase mais famosa: "Não posso dar aula de sexta".

Ninguém quer dar aula na sexta. Na verdade, nem na segunda.

O horário perfeito seria: aulas de terça à quinta.

Assim, poderia curtir melhor o fim de semana e descansar desta curtição no começo da semana.

Claro que isso quando a carga horária possibilita tal horário, pois quando se tem muita aula seu horário fica completo e a escolha de dias e horários, mais limitada.

Imagina como fica a cabeça desta pessoa para acertar horários das aulas às necessidades/vontades dos professores.

Você pode não saber mas existem programas de computador para fazer horários.

Trabalha levando em conta aquilo que o professor pode e não pode, ou quer e não quer, e em cima disso, te dá várias opções de horários usando para tal, cálculos matemáticos de análise combinatória que a mente humana demoraria mais para fazê-los.

Problema é que é muito caro, para algo usado apenas uma vez por ano.

Mas vai que tem alguma versão free.

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