sábado, 19 de dezembro de 2015

Star Wars VII: O despertar da Força.


Sempre li relatos sobre o impacto que o 1º filme da trilogia Star Wars causou na vida dos amantes da série.

Todos basicamente falando sobre o letreiro inicial com os dizeres "Há muito tempo, numa galáxia muito distante" e em seguida uma breve introdução com letreiro subindo na tela (desaparecendo no infinito) e a trilha sonora inconfundível.

Em comum também nestes relatos, o fato de quem os conta, ter visto o começo da saga no cinema.

Isso sempre me deu uma certa frustração por não assistir à trilogia no cinema, uma vez que quando estes filmes explodiram no Brasil, além de muito jovem, era garoto de classe média morando no interior e cinema era artigo de luxo, cuja cidade mais próxima a contar com sala de exibição era em Ribeirão Preto, e nem era em Shopping.

Restou-me então o consolo de ter tido o fascínio pela saga por vias tortas.

Não o 1º filme, mas o 2º da primeira trilogia: O Império Contra Ataca.

Não no cinema, mas na programação da Globo.

E não no começo dos anos 80, mas por volta de 87, 88 por aí.

Apaixonei pela saga à primeira vista. Assisti a todos diversas vezes.

E pude acompanhar o lançamento de uma nova trilogia nos anos 2000 com decepção.

Em que pese a história ter sido bem amarrada, mostrando a história pregressa à trilogia original, ficou aquele "não sei o que" de que estragaram a saga Star Wars.

Mais recentemente a franquia foi vendida pra Disney, que prometeu uma nova trilogia.

"Nova decepção", pensei.

Disney filmando Star Wars? Logo imaginei Nicholas Cage como um Jedi canastrão, Lindsay Lohan como alguma princesa interplanetária e muita, mas muita animação computadorizada.

Veio o trailer do filme e minha opinião começou a mudar.

Em seguida vieram as ações de a propaganda do filme, que me levaram a questionar se tamanho marketing não seria para manipular nossas mentes e evitar uma inversão de expectativas.

E finalmente ontem, pude assistir ao filme: "Star Wars VII - O despertar da Força".

Desapareceu qualquer inveja que restava em mim.

A emoção de assistir ao filme no cinema, com letreiro subindo e trilha sonora, só não foi maior que a excelente impressão que saí da sala de cinema, e o prazer de ter visto um filme que resgatou o sentido original da saga.

Um filme simplesmente excepcional!

Como novos e antigos personagens interagindo no filme numa sequência crescente e lógica dentro da trama.

Deixei a sala de cinema com vontade de comprar outro ingresso e assisti-lo de novo.

O melhor filme do ano.

PS: E não, não teve o Nicholas Cage.

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