quarta-feira, 11 de março de 2015

Minha teoria sobre o concurso cancelado

São apenas divagações...

Pesa sobre a empresa contratada para a realização de concurso público em Ipuã, uma suspeita (não muito insuspeita) de que ao menos uma das provas tenha sido, a parte específica, copiada da internet.

Mas acredito que a referida empresa deva ter sido contratada por meio de dispensa de licitação, sendo realizada uma simples tomada de preços.

Algo perfeitamente legal e que sempre foi, nos casos de contratação de empresas para realização de concursos em Ipuã, o modus operandi que o Depto Jurídico e setores de compras e RH utilizaram na administração passada. E como são as mesmas pessoas a ocuparem os mesmos cargos ainda hoje, não devem tê-lo mudado.

Portanto a empresa recebeu valor em torno dos R$8.000,00; que é o valor máximo permitido por lei para os casos de dispensa de licitação.


Agora pensa, quanto ficaria para esta empresa ter que contratar um professor de engenheira civil, ou de farmácia, ou de Serviço Social, etc... para elaborar uma prova para a vaga de engenheiro civil, farmacêutico, assistente social?


Certamente não menos de R$1.000,00 cada profissional deste não cobraria.


Somam-se ainda os encargos e despesas decorrentes da aplicação da prova (fiscais, impressão de provas, transporte, ...).

Diminuiria significativamente a margem de lucro a que toda empresa particular tem direito e é o justo objetivo de todo e qualquer comerciante e prestador de serviço.

Para obter a justa remuneração pelo trabalho prestado, recorre-se portanto ao expediente não muito ético de apresentar ou copiar (na sua totalidade ou em parte) uma obra intelectual alheia como sendo de própria autoria.


*Atualizado às 17:30.

Conforme reportagem, da rádio CBN, o valor pago à empresa foi de R$17.400,00.

O que derruba minha teoria de que o plágio foi para a empresa aumentar a margem de lucro.

Pelo visto foi com o intuito de querer ser mais esperta que a esperteza, e deu no que deu .

Também derruba minha teoria sobre dispensa de licitação.

Parece que com o advento da nova administração, mudaram também o modus operandi.

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