quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Toda reforma vira bagunça.

Dilminha iniciou sua reforma ministerial, onde espera-se que se livre da herança maldita deixada pelo antecessor.
Ao trocar a pasta da Educação, Dilma se livrou de uma dessas heranças.
Saindo Hadad e entrando Mercadante, mais por foçar (e sorte) das eleições municipais que pela ação direta da Presidenta, Dilma expõe o quanto o partido se tornou pobre em nomes para a Educação.
Se no passado o PT teve como Ministro da Educação (vitrine de todo governo), gente do gabarito de Cristóvan Buarque, hoje se vê na falta de opção, deslocar o Ministro multi uso Aloísio Mercadante, da Ciência e Tecnologia para o MEC.
Já fui eleitor do Mercadante, aliás, já fui entusiasta dele. Mas ao me decepcionar com 99% do partido, ele entrou nesse percentual.
Decepcionou ao salvar a pele do Sarney, quando esse já estava ferido de morte e esperando pelo golfe final, decepcionou. Disse que deixaria a liderança do partido se o processo fosse arquivado, disse que sua decisão era irrevogável.
Acabou revogando o irrevogável.
Agora assume a Educação, não espero muita coisa dele.
Se fizer um ENEM sem problemas, como nas últimas 3 ou 4 edições na gestão Hadad, já vai ser melhor que o antecessor.
Mas não acredito muito nisso.
Feliz é você Luiza, que está no Canadá.

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