quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sacolinha: Duas histórias.

Não sou bom pra contar causos.
Mas essa lei que vai restringir o uso das sacolinhas plásticas me lembrou duas histórias ocorridas há alguns anos.
De uma certa forma, histórias interligadas: sacolinha - compras - supermercado - alternativas.
A primeira:
Corria meados dos anos 90, eu era um estudante desempregado buscando ganhar dinheiro com uma ideia.
Eu queria uma ideia me me deixasse rico e comecei pelo óbvio.
Me perguntava: o que todo mundo usa e que na cidade e região não tem?
Pensei então numa fábrica de sacolinhas plásticas.
Cheguei a ir atrás de máquinas para ver a viabilidade do negócio, porém não encontrei uma máquina que fizesse a sacolinha.
Apenas máquinas que recortavam sacolinhas, que deveriam ser compradas de um fornecedor.
Não era o que eu queria.
Eu queria ser o produtor, e não um simples intermediário.
Sorte minha que não vingou, hoje talvez estivesse pensando no que fazer com a máquina, os funcionários e principalmente, com as sacolinhas.
A segunda:
Desde que começaram a falar que seriam proibidas as tais sacolinhas plásticas, muitas tem sido as alternativas para as compras feitas em bares, mercados, supermercados etc...
A que mais parece atrair os consumidores, são aquelas sacolas antigas, usadas pelos nossos avós (no meu caso, também pelos pais) e que a gente leva conosco nas compras.
Outras alternativas tem sido usadas: caixas de papelão, sacolinhas biodegradáveis,...
Pensando em uma solução para as compras da família, cheguei a uma conclusão: ter o próprio carrinho de compras.
Como tenho uma Saveiro, seria a solução perfeita.
Minha mãe quando fosse fazer compras, ela iria na minha Saveiro levando consigo, na carroceria, (da Saveiro, evidentemente) o(s) carrinho(s) particular(es). Entrava com ele(s) no super e comprava o que quisesse.
Na volta, era só colocar o carrinho com as compras de volta na carroceria e pronto, tudo sem o uso de sacolinhas.
Isso tudo para contar a seguinte história:
Certa vez fui a Ribeirão Preto com minha família, que faria compras em um conhecido supermercado. Não lembro por que, mas eu fui no Corsa Pick Up que eu tinha, enquanto minha família foi em outro carro.
Também não recordo o porque é que eu tive de vir antes dos demais familiares, e me pediram para trazer as compras.
Estávamos eu e um amigo, e acho que por preguiça de tirar as compras do carrinho ou por malandragem mesmo, colocamos esse carrinho na carroceria do Corsinha, amarramos e começamos a nos preparar pra sair.
Nem preciso dizer que mal liguei o carro e um guarda do Shopping veio até mim.
Dei uma de bobo, dizendo que achava que era brinde, que o preço do carrinho estava incluído na compra e tal.
O jeito foi tirar as compras e, claro, devolver o carrinho.

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