sexta-feira, 6 de abril de 2018

Quando a prisão não resolve os problemas deve acabar com a prisão?

Prender Fernandinho Beira Mar não significou o fim do tráfico de drogas no Brasil.

Prender o Goleiro Bruno e o Lindemberg Alves não acabou com a violência contra a mulher.

Prender o Casal Nardoni e o Guilherme Longo não resultou no fim dos crimes contra a infância e juventude.

Prender Suzane Richthofen não representou o fim dos assassinatos premeditados.

Prender o Maníaco do Parque não foi o fim dos crimes de estupro.

Prender Elize Matsunaga não acabou com os crimes hediondos.

Prisão não resolve os problemas. Nunca resolveu.

Talvez porque a função dela não seja essa, mas punir que agiu de maneira conflituosa com a lei dando a ele a oportunidade de pagar sua dívida com a sociedade.

Quem mata, estupra, sequestra ou rouba sabe, ao fazê-los, que existe as chances de ser investigado, julgado e condenado.

O raio é que o último item sempre foi para os que usurpavam galinhas de galinheiros, nunca para os que surrupiavam granjas inteiras.

Quem sabe os tempos não estejam mudando.

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