Sou curioso por eleições.
Ainda com a maioria dos votos indefinido, e somente a certeza de que fecharei 100% com o partido, as eleições 2018 despontam no horizonte como umas das mais imprevisíveis dos últimos tempos.
Na Presidência, uma eleição muito parecida com a de 1989, com a pulverização de muitas candidaturas (contrapondo ao "guarda chuva" das últimas eleições que abarcava a maior parte das legendas nas mãos de 2 candidatos).
Votar branco e nulo nessa eleição é estar muito revoltado com tudo, pois o que não faltam são boas opções. Ainda que, repito, eu tenha um compromisso partidário e moral para votar em Presidente em uma pessoa que venho acompanhando há várias eleições, vejo com bons olhos outras 2 ou 3 candidaturas que aparecem como boas opções para contrapor o velho FlaFlu eleitoral que nos evaram à polarização idiota dos dias atuais.
Para o Governo do Estado, uma eleição imprevisível.
Não dá para desconsiderar, ainda que as pesquisas recentes apontem como uma 3ª força, mas o atual Governador, cujo cargo caiu no colo com a renúncia - para disputar eleição presidencial - do Governador eleito na eleição passada, tem a "caneta na mão". E diga-se, a caneta do Estado mais rico da nação.
Certamente terá encontros com prefeitos, inaugurações em cidades etc... para ser mais conhecido e assim angariar votos necessários para se eleger.
Além de um "guarda chuva" que abriga as mais diversas legendas, o que lhe dará muito tempo de TV, algo que tem se mostrado fundamental em uma eleição.
No outro canto do ringue, o agora ex Prefeito de SP. Não mais uma novidade, pois já é bem conhecido e não mais a figura do gestor, mas do políticos que desejou alçar voos mais altos, deixando a Prefeitura para o qual foi eleito, 1 ano e 3 meses depois de assumir.
Bom de TV, por ser jornalista e bem articulado, essa eleição pode ser o céu, ganhando mais 4 anos de mandato, dessa vez governando um estado todo, ou um inferno, tendo tido uma rápida carreira política de menos de 1 ano e meio de gestão.
Aguardemos!
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