segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Séc XXI já é "de maior".

E o século tão esperado pela minha geração chegou à maioridade.

18 anos do século onde carros voariam, viagens espaciais seriam rotina e robôs substituiriam os afazeres mais triviais.

Algo como o dia a dia dos "Jetsons", daquele antigo desenho animado dos anos 80.

Curioso como todas as previsões feitas para os dias de hoje nenhuma previa o essencial: a evolução da humanidade.

Carros, robôs, espaçonaves, modernidade, etc... e nada de ética, moral, cidadania e outros valores.

Nunca alguma dessas previsões nos apresentava Governos ilibados, população em harmonia, justiça célere e igual para todos, Estado de bem estar ao alcance de todos, saúde e educação exemplar e um monte de et ceteras.

Se é bem verdade que a revolução tecnológica esteve longe daquela idealizada nos desenhos, também é verdade que muita coisa nesse sentido evoluiu. Citar as evoluções tecnológicas aqui seria chover no molhado.

Mas convenhamos, certas ações da "cabeça humana" já passada a metade do primeiro quartel de século nos faz questionar: será mesmo que estamos evoluindo?

Não bastasse as ignorâncias que sempre existiram e voltaram à tona: racismo, discriminação, fome, guerra, corrupção,... ainda temos que conviver com novas ideias que sinceramente, nos faz questionar Darwin: Terra plana, criacionismo, intervenção militar, Sérgio Moro treinado pela CIA, Direita x Esquerda no Brasil, escola sem partido, Mundial do Palmeiras...

A sensação que tenho nestes 18 anos de século XXI é a de que estamos mais para a Família Flintstone que para Família Jetson.

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