quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Interrompo as férias para defender Catherine Deneuve

Deixo provisoriamente as férias do Blog para defender a atriz Catherine Deneuve.
A maior atriz do cinema francês divulgou no mais importante jornal de seu país, um manifesto assinado por 100 mulheres onde defende o direito dos homens a cantar as mulheres.

O que se seguiu foi uma verdadeira caça às bruxas com a Sra Deneuve.

Ela foi acusada de trair o movimento, de defender a cultura do estupro, de fazer apologia ao assédio e outros blá blá blás sem o menor sentido.

Gritam as feministas que "Assédio não é paquera". No que concordo plenamente, apenas invertendo a ordem dos fatores que, nesse caso, altera o produto: "Paquera não é assédio".

Corro o risco de ser mal compreendido pelas feministas, mas não me furto em dizer: no alto de seus 74 anos, a velha Cath está mais do que certa.

Decreta-se de uma vez por todas: O homem tem o direito a cortejar uma mulher e isso não pode ser tirado.

Claro que sem ser inconveniente, constrangedor, mal educado, grosseiro, insistente e sobretudo, sem valer-se de sua autoridade hierárquica para coagir a mulher a relacionar-se com ele.

A corte sexual é natural entre as espécies animais. Ainda que na nossa não seja exclusividade do macho, pois a fêmea também a realiza, a corte é o que garante a continuidade da espécie, fim primeiro do ato sexual (olha eu sendo Darwinista).

Discuti sobre isso com uma feminista certa feita e ela me dizia que para não ser machista a mulher tinha que permitir ao homem, cortejá-la. 

Perguntei-lhe como fazer e ela respondeu:

- Pedindo a permissão a mulher.

Confesso que antes de prosseguir na discussão imaginei a seguinte cena:

Mulher bonita em um bar, com duas amigas na mesa bebendo descontraídas.

Homem a observa, interessa-se por ela, ela faz seu tipo e pensando em conhecê-la melhor, dirige-se a ela e pergunta:

- Posso te cantar?

 Cá entre nós, seria frustrante para ambos.

Obviamente, e reforço pois sei que dá polêmica, não me refiro às cantadas obscenas, insistentes, constrangedoras, etc... mas daí a classificar a abordagem de um homem interessado em uma mulher como assédio ou atentado ao pudor, é um total descalabro.

Há uma diferença enorme.

Criminalizar toda e qualquer abordagem masculina a uma mulher será o primeiro passo para estragar ainda mais o já estragado século XXI.

E vale lembrar que legalmente só é tipificado como assédio sexual, quando em relações que haja hierarquia, homem/mulher (sim, não é só homem que assedia) valer-se de uma posição superior de um para coagir sexualmente a subordinada.

Quando não há esta relação hierárquica, como em ambientes sociais, qualquer ação exagerada de homem e mulher é classificado como atentado ao pudor, pertubação, sei lá mais o que.

Caso contrário, são outros crimes diferentes: atentado ao pudor, importunação, etc...

Não que não sejam graves, mas só para diferenciar perante a lei.

O Blog segue de férias, podendo retornar eventualmente.

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