quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Voltando à vaca fria.

Diz um "ditado" que "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa".

Uma coisa é uma Instituição da área da saúde, de renome internacional, que presta serviço relevante para o país todo, orgulho de nossa região, merecedora de todos esforços voluntários e financeiros que o ipuanense puder contribuir, e ainda será pouco diante de tamanha ajuda que esta Instituição já promoveu em nossa cidade.

Uma coisa é a comissão organizadora do tradicional leilão beneficente em prol desta entidade, que todo ano ocorre em Ipuã nos dias subsequentes à Expuã. Uma Comissão honesta, que faz este trabalho com extrema competência e com a ajuda indispensável de voluntários e doadores que reconhecem o trabalho da Instituição e da Comissão organizadora do leilão, contribuindo para o evento.

Outra coisa é a personalização de algo que deve ser impessoal.

Estampar um nome, de quem quer que seja, no convite vendido para o evento, abre brecha para inúmeros questionamentos sobretudo de quem talvez acabe confundindo as coisas.

Se erra quem confunde alhos com bugalhos, erra também quem, sabe-se lá por qual razão, resolveu dar motivo para que as pessoas fizessem tal confusão.

Portanto, entendo ser totalmente desnecessário o nome de qualquer cidadão ipuanense carimbado no convite para o leilão.

Como desnecessário seria justificar a inabilidade do autor da ideia de ter estampado o nome em questão, ainda mais com um carimbo que falta com a verdade.

Ou os convites não foram carimbados recentemente, ou quem o fez, quis demonstrar poder utilizando-se de um evento cujo único poder que deveria ser demonstrado era o da solidariedade; poder este que o povo ipuanense sempre soube como exercer.

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