À época, eu concordava com testes usados com intuito de promover aumentos salariais, prática que 1 ano mais tarde, já no Mestrado em Educação: Currículo, estudando Avaliação de Políticas Públicas, pude entender o quão absurda é essa ideia.
Da opinião de 10 anos atrás, mantenho firme apenas a medida contra o absenteísmo, mas avaliar eficiência por meio de prova, já deixei de defender há muito tempo.
Posto esse texto para mostrar como opiniões mudam em razão de uma boa bagagem teórica. E porque não tenho vergonha do que já escrevi e hoje penso diferente, afinal como dizia uma colega diretora: "Só não muda de opinião quem não a tem".
E como bem me ensinava Cortella, "ser flexível é diferente de ser volúvel".
Uma medida interessante.
Você imagina um professor da rede pública do Estado de SP recebendo algo em torno de R$ 7.000,00 mensais?
Pois é exatamente isso que propõe um Projeto de Lei enviado à Assembleia Legislativa pelo Secretário Paulo Renato.
Mas esse "aumento" não é automático.
Ele
seria dado gradativamente à medida que o Professor fosse avaliado em
testes frequentes realizados pela Secretaria, e sendo aprovado, iria
mudando de faixa salarial.
E
não é só isso, para ter direito a tal vencimento, o Professor não
poderia ficar menos que 3 anos numa mesma escola e tampouco ter faltas
além de um número estipulado pela lei (que, acredito, será das 6
abonadas a que já têm direito).
Acho
excelente ideia, remunerar bem os professores exigindo como contrapartida eficiência e assiduidade, pois como diversas vezes já
defendi aqui neste espaço, o absenteísmo e a falta de avaliação de
desempenho, é um dos fatores para os péssimos índices que a educação no
nosso país obtém, quando avaliada por órgãos internacionais.
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