O sensacionalismo da mídia diz "embate do século" e asneiras do gênero.
Militontos, de ambos os lados, acampados ao longo da semana em condições péssimas de acomodações chegam dos mais longínquos lugares do Brasil, a maioria regiamente remunerada ou no mínimo aproveitando o passeio à bela capital paranaense.
A mídia cobrindo o evento como se fosse Copa do Mundo.
A defesa querendo filmagens próprias do depoimento, talvez quem sabe sob direção de Jorge Furtado, ou de algum marqueteiro que venha a substituir João Santana.
O Juiz pedindo para os apoiadores ficarem em casa.
O depoente disparando bravatas ao melhor feitio dele mesmo em todos os eventos do partido.
A polícia se preparando para o pior.
E tudo isso pra que?
Para um simples, normal e corriqueira DEPOIMENTO.
Claro que o depoente é uma personalidade ilustre e que tem contribuído de maneira circense para o clima beligerante que toma conta de Curitiba a semana toda.
Mas o Lulla não será julgado hoje, nem preso, nem mais nada. A menos que ele xingue, use palavras de baixo calão, questione a sexualidade do juiz ou lance dúvidas sobre a moral da mãe do meritíssimo, ele será apenas ouvido.
Coisa absolutamente normal para uma pessoa acusada de crimes, que terá a oportunidade de se defender e dar sua versão aos fatos a quem de direito compete. Coisa que nunca o fizera antes, pois suas justificativas sempre foram na mídia ou em eventos partidários, onde apenas ele fala e ninguém questiona.
Logo mais, o ex Presidente Lulla terá a oportunidade de desmentir, no local apropriado, tudo o que o acusam.
Já que a alma mais honesta no Brasil, que não há quem prove que pegou R$10,00 ilicitamente, que irá a pé até Curitiba se alguém provar algo contra ele e que até ontem estava ansioso pelo encontro com o Moro está sendo vítima da imprensa golpista, da Globo e das elites, bastava deixar de lado este circo todo e apenas depor, desmontando cada passo da farsa criada em torno do Triplex no Guarujá.
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