sábado, 5 de março de 2016

Com o giz na mão.

Charles Darwin já dizia lá no séc XIX: "Não sobrevive a espécie mais forte, mas a que se adapta à mudança".

E talvez seja isso que eu esteja fazendo nessa altura da carreira, me adaptando. 

Até onde é precaução, prevenção ou minha hipocondria falando mais alto não sei, mas fato é que o pequeno aumento na sobrecarga de trabalho foi sentido pela minha voz.

Justo ela, minha principal (mas não a única) ferramenta de trabalho.

Ela que, outrora me dera um dos maiores sustos que já levei nestes 16 anos de giz na mão.

Lição aprendida, sempre que acende a luz amarela corro pra me cuidar.

E assim me adaptei, apesar da vergonha, do medo de estar sendo ridículo e de lutar contra a timidez (que ninguém acredita que tenho).

Realizei um antigo projeto: comprei uma aparelhagem de som para usar em sala de aula.

Tenho salas com 50 alunas e um alívio provocado pelo uso de caixa de som potencializando a altura da voz é sem dúvida será de grande ajuda para não forçar e voltar tudo de novo.

Custo elevado, escolha do material difícil (algo que seja pequeno e potente), logística complicada (transporte e montagem requer tempo, agilidade e precisão) e a já citada timidez.

Vencido tudo isso, foi a hora de  testar se iria dar certo (sim, existia o risco de nada dar certo).

Apesar dos problemas técnicos, que já estou solucionando, fiquei feliz com o resultado, pois fiquei coma  certeza de que tem tudo para dar certo e para melhorar.

Basta eu, como disse Darwin, ir me adaptando.

Obrigado velho Charles!

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