sexta-feira, 3 de julho de 2015

Pra finalizar os valores da Expuã 2015.

Somados os 4 shows, a Prefeitura Municipal de Ipuã gastará na Expuã 2015, apenas com apresentações, o valor de R$ 342.000,00.

Repita-se: apenas com shows.

Se somarmos ainda a estrutura (montagem de barracas, segurança,...), aluguel de som, reparos (instalações elétricas,...), horas extras para funcionários e outros et céteras, o gasto chega fácil na casa dos R$ 500.00,00.

Isso se não houver mesmo Rodeio e camarotes como fontes extra oficiais têm garantido. Caso contrário, o valor a ser gasto com a Expuã seria próximo de R$ 750.000,00.

Nossa festa será realizada dentro de nossas possibilidades orçamentárias, sem qualquer loucura financeira que representaria um desequilíbrio nas finanças públicas a ponto de prejudicar algum serviço oferecido.

Uma festa simples, dentro dos padrões da nossa Prefeitura e praticamente igual às demais festas realizadas em cidades vizinhas (conforme fotos no final do texto).

Com exceção de Guaíra, cuja realidade é outra e nem podemos comparar.

Continuo criticando não a qualidade de nossa festa (muito mais um julgamento político, que uma opinião racional) ou dos shows (muito mais um julgamento pessoal de cada um, que um fato) mas a estrutura da festa.

É impossível a Prefeitura de Ipuã recuperar sequer metade do valor gasto na Festa, arrecadando com bilheteria e patrocínio.

Neste ano ainda, que as mesmas fontes extra oficiais dão conta de que a Festa terá entrada franca, então a receita será apenas os poucos patrocínios que acredito, não pagarão sequer o show mais barato.

O resto, será pago com dinheiro municipal.

Não sou contrário à realização da Feira Da Bondade / Expuã / Rodeio, apenas acho que o modelo de Festa Beneficente + Shows de grande porte + Prejuízo para a Prefeitura é uma fórmula saturada, algo que precisa ser reinventado.

Defendo, pela milésima vez a separação das Festas em, Feira da Bondade de um lado, Expuã e Rodeio do outro.

A primeira, shows modestos, entrada franca ou a preços populares, o comércio da Festa exclusivo  para as entidades assistenciais de Ipuã.

A segunda, shows de grande porte, e por consequência, ingressos e pacotes a preços maiores; terceirização dos camarotes (para acabar com as "catracas do fulano e catracas do beltrano"); sem monopólio de comércio na Festa (haveria aluguel de barracas para quem quisesse, inclusive as entidades, mas sem exclusividade).

Não sei se daria certo, mas eu tentaria se Prefeito fosse.






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