A prisão de José Maria Marin é passado.
A Lei que criou o Profut e concedeu novo benefício fiscal à bilionária dívida dos clubes brasileiros, pouco se fala na grande mídia.
Bem como o pouco incentivo ao esporte neste país.
Em tempos de Panamericano, competição supervalorizada no Brasil, o que se comenta na mídia é a "polêmica" dos atletas brasileiros medalhistas que ao subirem no pódio, batem continência.
Tratam-se de atletas egressos das forças armadas, apoiados por "um projeto, chamado de Programa de Incorporação de Atletas de Alto
Rendimento e criado em 2009 em uma parceria entre Ministério da Defesa e
o Ministério do Esporte, fez com que vários atletas se alistassem,
representando Exército, Marinha ou Aeronáutica", conforme informou o site do Esporte Interativo"(aqui).
Atletas com patente militar veem como orgulho o ato de bater continência durante a premiação pela conquista esportiva obtida. E com razão.
Não sei porque a polêmica?
Na Alemanha Nazista durante os jogos de Berlin, os atletas alemães saudavam o Füher com o gesto característico do nazismo.
E assim o fizeram durante todos aqueles Jogos.
Muitos atletas americanos, que certamente haviam servido ao exército, batiam continência, como Jesse Owens na foto abaixo.
O próprio Owens na mesma Olimpíada ainda chocaria o mundo desafiando o preconceito Nazista erguendo os punhos à maneira como faziam os Panteras Negras, grupo ativista racial dos EUA, na antológica foto abaixo.
Favor não confundir com os gestos de Zé Dirceu e André Vargas, aquilo não é orgulho, é falta de vergonha na cara mesmo.
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