quinta-feira, 16 de julho de 2015

Polêmica desnecessária.

A prisão de José Maria Marin é passado.

A Lei que criou o Profut e concedeu novo benefício fiscal à bilionária dívida dos clubes brasileiros, pouco se fala na grande mídia.

Bem como o pouco incentivo ao esporte neste país.

Em tempos de Panamericano, competição supervalorizada no Brasil, o que se comenta na mídia é a "polêmica" dos atletas brasileiros medalhistas que ao subirem no pódio, batem continência.


Tratam-se de atletas egressos das forças armadas, apoiados por "um projeto, chamado de Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento e criado em 2009 em uma parceria entre Ministério da Defesa e o Ministério do Esporte, fez com que vários atletas se alistassem, representando Exército, Marinha ou Aeronáutica", conforme informou o site do Esporte Interativo"(aqui).

Atletas com patente militar veem como orgulho o ato de bater continência durante a premiação pela conquista esportiva obtida. E com razão.

Não sei porque a polêmica?

Na Alemanha Nazista durante os jogos de Berlin, os atletas alemães saudavam o Füher com o gesto característico do nazismo.

E assim o fizeram durante todos aqueles Jogos.

Muitos atletas americanos, que certamente haviam servido ao exército, batiam continência, como Jesse Owens na foto abaixo.


O próprio Owens na mesma Olimpíada ainda chocaria o mundo desafiando o preconceito Nazista erguendo os punhos à maneira como faziam os Panteras Negras, grupo ativista racial dos EUA, na antológica foto abaixo.


Favor não confundir com os gestos de Zé Dirceu e André Vargas, aquilo não é orgulho, é falta de vergonha na cara mesmo.

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