segunda-feira, 13 de julho de 2015

Dia do Rock.

Sabe-se lá porque decretaram que dia 13 de julho é Dia do Rock.

Nascido e criado em Ipuã, aprendi desde a mais tenra idade a ouvir sertanejo.

Por influência paterna sobretudo, que intercalava o sertanejo com Nelson Gonçalves, Ray Conniff, ABBA e Julio Iglesias.

Mais eclético impossível.

Mas na maioria das vezes, era sertanejo mesmo. Sobretudo uma dupla que estourava com o sucesso "Fio de Cabelo", uns rapazolas chamados Chitãozinho e Xororó que ao que me parece até alcançou algum sucesso depois.

Mas Rock, nada!

Há coisa de 2 ou 3 anos atrás ouvi um tio me dizer que na juventude meu pai curtia Beatles.

Confesso não imaginar meu saudoso pai ouvindo o "iê iê iê" dos garotos de Liverpool.

Até mesmo porque sempre recordo dele se referindo a roqueiros com maus adjetivos, alguns impublicáveis, coisas que ditas hoje ele teria sérios problemas na justiça com grupos de direitos LGTB e de descriminalização de drogas psicotrópicas. Principalmente quando ele falava dos Menudos.

Fora isso, referia-se a maioria destes artistas como sendo "cantorzinhos de uma música só", o que alguns ele acabou tendo razão.

E desta forma eu, criança ainda influenciável fechei meus ouvidos pro Rock.

Mas quem viveu nos anos 80 sabe que era impossível fechar os ouvidos ao Rock, até porque algumas bandas eram muito barulhentas.

E assim sucumbi...

O Rock chegou até mim pelo RPM, talvez o maior fenômeno midiático do Rock nacional.

Depois vieram Blitz, Ultraje à Rigor,  Nenhum de Nós, Kid Abelha, Paralamas do Sucesso, Engenheiros do Havaí, Legião Urbana, Cazuza, Lobão, Titãs...

E é claro os "cantorzinhos de uma música só": Plebe Rude, Dr Silvana, Rádio Táxi, Silvinho Blau Blau, Ovelha, Metrô, Magazine, João Penca, Absyntho, Heróis da Resistência, Uns e Outros,...

E com tudo isso, veio também os anos 80, que deixou uma baita saudade e ótimas fotografias na parede da memória deste saudosista Blogueiro, seja pelo Rock, seja pelos bons anos de infância vividos.

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