Sabe-se lá porque decretaram
que dia 13 de julho é Dia do Rock.
Nascido e criado em Ipuã,
aprendi desde a mais tenra idade a ouvir sertanejo.
Por influência paterna
sobretudo, que intercalava o sertanejo com Nelson Gonçalves, Ray Conniff, ABBA
e Julio Iglesias.
Mais eclético impossível.
Mas na maioria das vezes, era
sertanejo mesmo. Sobretudo uma dupla que estourava com o sucesso "Fio de
Cabelo", uns rapazolas chamados Chitãozinho e Xororó que ao que me parece
até alcançou algum sucesso depois.
Mas Rock, nada!
Há coisa de 2 ou 3 anos atrás
ouvi um tio me dizer que na juventude meu pai curtia Beatles.
Confesso não imaginar meu
saudoso pai ouvindo o "iê iê iê" dos garotos de Liverpool.
Até mesmo porque sempre
recordo dele se referindo a roqueiros com maus adjetivos, alguns impublicáveis, coisas que ditas hoje ele teria sérios problemas na justiça com grupos de direitos LGTB e de descriminalização de drogas psicotrópicas. Principalmente quando ele falava dos Menudos.
Fora isso, referia-se a maioria destes artistas como sendo "cantorzinhos de uma música só", o que alguns ele acabou tendo razão.
E desta forma eu, criança
ainda influenciável fechei meus ouvidos pro Rock.
Mas quem viveu nos anos 80
sabe que era impossível fechar os ouvidos ao Rock, até porque algumas bandas
eram muito barulhentas.
E assim sucumbi...
O Rock chegou até mim pelo
RPM, talvez o maior fenômeno midiático do Rock nacional.
Depois vieram Blitz, Ultraje
à Rigor, Nenhum de Nós, Kid Abelha, Paralamas do Sucesso, Engenheiros do
Havaí, Legião Urbana, Cazuza, Lobão, Titãs...
E é claro os
"cantorzinhos de uma música só": Plebe Rude, Dr Silvana, Rádio Táxi,
Silvinho Blau Blau, Ovelha, Metrô, Magazine, João Penca, Absyntho, Heróis da
Resistência, Uns e Outros,...
E com tudo isso, veio também os anos 80,
que deixou uma baita saudade e ótimas fotografias na parede da memória deste
saudosista Blogueiro, seja pelo Rock, seja pelos bons anos de infância vividos.
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