Revi este filme ("A encruzilhada") nas férias. Havia me esquecido do quanto era bom!
Esta é uma das cenas finais, quando o desafio de 2 guitarristas valeria a alma de um velho tocador de Blues, caso perdesse, Ralf Machiotambém perderia sua alma pro diabo (o elegante senhor negro vestido de terno e chapéu que se acomoda na poltrona sorridente logo que o vídeo começa). Caso não queira saber o final, não assista a este vídeo. Caso não se importe, é só dar o play e se divertir.
Fui vereador 4 anos. Acompanhei - e acompanho - o legislativo Ipuanense há duas décadas. Posso afirmar: Não há - e nunca houve - em Ipuã, um Vereador com tamanha força.
Talvez este que vos escreve, se ele se esforçasse um pouco mais. Clique aqui e confira.
Porque nossa Padroeira é Nossa Senhora Santana, o 26 de Julho é feriado municipal em Ipuã, antiga Santana dos Olhos D'água. Quis o destino que data neste ano caísse em pleno domingo, o que para muitos não é feriado, é domingo. Como sou professor e Julho é mês de recesso, confesso que nunca usufrui do feriado no sentido de poder dizer "que bom, hoje não vou fazer nada", até mesmo porque, em via de regra, em julho eu não faço nada.
Mas esta efeméride me faz lembrar não apenas a padroeira, mas a tradicional bênção dos carros que há anos é realizada em nossa cidade. Quando adolescente eu ficava querendo levar o carro pra benzer. Não por devoção, mas para poder dirigir. Hoje, passados anos desta época e já cansado de tanto dirigir, não animo mais em ir até a esquina, que dirá enfrentar uma fila colossal.
Mas é bom saber que a tradição se perpetua e o evento hoje ocorrerão novamente em nossa cidade.
Iacri/SP é um município que eu sequer havia ouvido falar até então. Não está em nossa região, nem em região próxima. Distante 350Km de Ipuã, a cidade, vizinha à Tupã, localiza-se na região de Presidente Prudente, oeste do Estado de São Paulo.
A cidade é pequena, menor que a nossa, conta com pouco mais de 6.000
habitantes, distribuídos em um município bem menor que o nosso. Iacri realizou sua festa do peão em Junho, junto com a comemoração do aniversário da cidade. Entre as atrações musicais, estava a dupla Bruno e Barreto, cujo sucesso "Farra, pinga e foguete" (aqui) toca nas rádios de todo o Estado.
Até aí tudo normal, cidade pequena fazendo rodeio e contratando dupla em ascensão no universo sertanejo. Tudo igual aqui, exceto por um detalhe no contrato. A pequena cidade ao fazer o contrato de dispensa de licitação para contratação de artistas, distingue de outros contratos, como os nossos por exemplo, por estipular hora marcada para o início do show, duração mínima do mesmo e obrigatoriedade de de acompanhamento dos músicos da banda, tudo ao vivo, sem o uso de playback. Uma boa iniciativa que acredito que a seção de licitações e Secretaria de Newgócios Jurídicos de Ipuã poderiam adotar em eventos futuros.
Até porque aceitar boas ideias mais que um gesto de humildade, é uma maneira também de se reciclar.
O dicionário Aulete registra "Pitoresco" como: 1.Digno de ser pintado, de figurar num quadro. 2.Que chama a atenção pela singularidade; CURIOSO; INUSITADO; ORIGINAL 3.Que diverte; DIVERTIDO; RECREATIVO. (...)
Foi o que pensei quando filmei o vídeo abaixo, há 2 anos.
Minha máquina do tempo funcionou e consegui viajar no tempo. Voltei aos anos 90, época em que: * A Polícia Federal investigava Fernando Collor por corrupção e a Casa da Dinda era alvo de batidas. * Jurassic Park e Exterminador do Futuro lotavam as salas de cinema. * Menudo programava apresentações no Brasil. * Romário era a esperança do nosso futebol. * Rivaldo jogava futebol. * Havia inflação alta e desemprego. * Lulla criticava o Governo. Ainda bem que voltei ao ano de 2015, onde tudo é diferente.
A prisão de José Maria Marin é passado. A Lei que criou o Profut e concedeu novo benefício fiscal à bilionária dívida dos clubes brasileiros, pouco se fala na grande mídia. Bem como o pouco incentivo ao esporte neste país. Em tempos de Panamericano, competição supervalorizada no Brasil, o que se comenta na mídia é a "polêmica" dos atletas brasileiros medalhistas que ao subirem no pódio, batem continência.
Tratam-se de atletas egressos das forças armadas, apoiados por "um projeto, chamado de Programa de Incorporação de Atletas de Alto
Rendimento e criado em 2009 em uma parceria entre Ministério da Defesa e
o Ministério do Esporte, fez com que vários atletas se alistassem,
representando Exército, Marinha ou Aeronáutica", conforme informou o site do Esporte Interativo"(aqui). Atletas com patente militar veem como orgulho o ato de bater continência durante a premiação pela conquista esportiva obtida. E com razão. Não sei porque a polêmica? Na Alemanha Nazista durante os jogos de Berlin, os atletas alemães saudavam o Füher com o gesto característico do nazismo. E assim o fizeram durante todos aqueles Jogos.
Muitos atletas americanos, que certamente haviam servido ao exército, batiam continência, como Jesse Owens na foto abaixo.
O próprio Owens na mesma Olimpíada ainda chocaria o mundo desafiando o preconceito Nazista erguendo os punhos à maneira como faziam os Panteras Negras, grupo ativista racial dos EUA, na antológica foto abaixo.
Favor não confundir com os gestos de Zé Dirceu e André Vargas, aquilo não é orgulho, é falta de vergonha na cara mesmo.
O naco de texto abaixo é de autoria do ótimo jornalista Josias de Souza (aqui), que escreveu seu artigo em razão da mais recente medida Governamental para "salvar" os clubes de futebol. Além do parcelamento das bilionárias dívidas, a criação de mais duas loterias para ajudar os clubes a pagar suas dívidas com a União com o nosso dinheiro. Momento em que o jornalista anotou: "Sete em cada dez brasileiros que testam a sorte nos jogos de azar
oficiais têm renda inferior a três salários mínimos. Além da Timemania, o
cassino estatal já administra os seguintes jogos: Loteria Federal,
Loteria Esportiva, Loteria Instantânea, Mega-Sena, Lotomania, Quina,
Dupla Sena, Lotofácil e Lotogol. Na prática, todos esses jogos são uma
forma disfarçada de tributar o pedaço mais pobre da arquibancada".
Sabe-se lá porque decretaram
que dia 13 de julho é Dia do Rock.
Nascido e criado em Ipuã,
aprendi desde a mais tenra idade a ouvir sertanejo.
Por influência paterna
sobretudo, que intercalava o sertanejo com Nelson Gonçalves, Ray Conniff, ABBA
e Julio Iglesias.
Mais eclético impossível.
Mas na maioria das vezes, era
sertanejo mesmo. Sobretudo uma dupla que estourava com o sucesso "Fio de
Cabelo", uns rapazolas chamados Chitãozinho e Xororó que ao que me parece
até alcançou algum sucesso depois.
Mas Rock, nada!
Há coisa de 2 ou 3 anos atrás
ouvi um tio me dizer que na juventude meu pai curtia Beatles.
Confesso não imaginar meu
saudoso pai ouvindo o "iê iê iê" dos garotos de Liverpool.
Até mesmo porque sempre
recordo dele se referindo a roqueiros com maus adjetivos, alguns impublicáveis, coisas que ditas hoje ele teria sérios problemas na justiça com grupos de direitos LGTB e de descriminalização de drogas psicotrópicas. Principalmente quando ele falava dos Menudos.
Fora isso, referia-se a maioria destes artistas como sendo "cantorzinhos de uma música só", o que alguns ele acabou tendo razão.
E desta forma eu, criança
ainda influenciável fechei meus ouvidos pro Rock.
Mas quem viveu nos anos 80
sabe que era impossível fechar os ouvidos ao Rock, até porque algumas bandas
eram muito barulhentas.
E assim sucumbi...
O Rock chegou até mim pelo
RPM, talvez o maior fenômeno midiático do Rock nacional.
Depois vieram Blitz, Ultraje
à Rigor, Nenhum de Nós, Kid Abelha, Paralamas do Sucesso, Engenheiros do
Havaí, Legião Urbana, Cazuza, Lobão, Titãs...
E é claro os
"cantorzinhos de uma música só": Plebe Rude, Dr Silvana, Rádio Táxi,
Silvinho Blau Blau, Ovelha, Metrô, Magazine, João Penca, Absyntho, Heróis da
Resistência, Uns e Outros,...
E com tudo isso, veio também os anos 80,
que deixou uma baita saudade e ótimas fotografias na parede da memória deste
saudosista Blogueiro, seja pelo Rock, seja pelos bons anos de infância vividos.
O dicionário Aulete registra o termo "acabar em pizza" como sendo: 1Gír.Bras.Ser
encerrada ou interrompida (investigação ou apuração de denúncias de
irregularidades administrativas, corrupção etc.) sem levar - ger,.
devido a manobras políticas - ao julgamento ou punição dos implicados. 2P.ext.Não ter (processo, investigação, denúncia etc.) resultados efetivos, concretos; não dar em nada.
Hoje, dia que se comemora o "prato de origem italiana feito de massa de pão,
aberta em forma de disco e coberta com molho de tomates, queijo e
orégano, ou com diversos outros ingredientes, e assada no forno", torço para que não acabem em Pizza:
05. A Operação Zelotes da Política Federal. 04. O Mensalão Mineiro. 03. O Cartel dos Metrôs, no Governo do Estado de SP. 02. A Operação Lava Jato, na Petrobrás. 01. A Operação QI (Quem Indica) em cidades da Região de Ribeirão Preto, inclusive (e infelizmente), em Ipuã.
01. Os paulistas iniciaram o movimento depois
que quatro rapazes foram mortos numa manifestação contra o governo no dia 23 de
maio de 1932, na esquina da Rua Barão de Itapetininga com a Praça da República,
em São Paulo.
MMDC foi a sigla formada com as iniciais de Miragaia, Martins,
Dráusio e Camargo, os quatro mortos.
02. Uma lei promulgada em 2004 acrescentou à
sigla MMDC a letra A.
Ela se refere a Alvarenga, sobrenome de Orlando de
Oliveira. Supõe-se que o rapaz também teria morrido nos conflitos contra
aliados de Getúlio Vargas em 23 de maio de 1932.
A decisão de incluí-lo no
grupo de combatentes causou polêmica.
Há dúvidas sobre a data dos ferimentos de
Alvarenga. Acredita-se que ele tenha sido ferido apenas em agosto, pois há um
espaço de tempo em que seu nome não consta na relação de internos do hospital.
03. A revolução armada começou no dia 9 de
julho, mas os mineiros e os gaúchos não mandaram suas tropas para ajudar os
paulistas. Por isso, três meses depois de seu início, o governo federal venceu
os revolucionários.
A rendição foi assinada na cidade de Cruzeiro (SP).
Oficialmente, os paulistas contabilizaram 634 mortos.
Os aviões do governo
federal que bombardearam São Paulo eram conhecidos como
"vermelhinhos".
04. São Paulo realizou uma grande campanha
entre a população para a arrecadação de joias e objetos de ouro. Foi a maneira
encontrada para levantar fundos para equipar os 30 mil homens que foram à luta.
As indústrias ajudaram fabricando capacetes e munição. Várias empresas
ajudaram os soldados de 1932 com alimentos e roupas. Uma delas foi a cervejaria
Brahma, que distribuiu chope para os combatentes.
05. O professor Otávio Teixeira Mendes, do
batalhão de Piracicaba, criou um instrumento chamado "matraca". Ao
rodar uma manivela, uma roda dentada tocava numa lâmina de aço, provocando um
som parecido ao de uma metralhadora.
Como o exército paulista tinha poucas
armas, as matracas eram úteis para assustar os inimigos e retardar o seu
avanço.
Fonte: Guia dos Curiosos, do jornalista
Marcelo Duarte.
06. Durante a Revolução Constitucionalista,
o leite condensado da Nestlé é distribuído aos soldados paulistas em embalagens
especiais de 80 gramas ilustradas com mensagens de apoio aos combatentes.
Pediam que civis doassem aos combatentes
latas já furadas (com pequenos furos, semelhantes aqueles que já fizemos quando
criança para poder beber aos poucos) e tapassem os furinhos com papel pois
seriam enviados às tropas como alimento prático e nutritivo.
Fonte: Memória do Blogueiro dos tempos da
Graduação em História, na Unesp de Franca/SP e confirmado por blog do jornal O
Estado de São Paulo, clicando aqui.
07. Nos tempos de cursinho em
Ribeirão Preto, o Blogueiro foi aluno de um professor de Química,
atualmente autor de livros didáticos desta disciplina, cujo sobrenome
(Miragaia) diziam na escola que tratava-se de um parente de um dos
jovens mortos na manifestação que deflagrou o movimento armado paulista.
Fonte: Alguns professores do cursinho daquela época.
08. Na divisa entre MG e SP, mais
precisamente na antiga ponte do Rio Grande, estrutura metálica ainda hoje com
marcas das balas crivadas em seu aço, houve as mais duras batalhas entre
mineiros e paulistas.
A razão de tamanha dedicação em combate para
vencer o inimigo era uma só: O Estado que perdesse, ficaria com a cidade de Igarapava.
Fonte: Anedotário popular, não xinguem o
Blogueiro.
A EPTV Ribeirão esteve novamente em Ipuã para fazer matéria jornalística sobre um crime que tem sido recorrente em nossa cidade. Desta vez, nada referente às investigações do GAECO, cuja fase mais avançada trabalha agora para formalizar a denúncia sobre os envolvidos que continuam detidos preventivamente. A matéria jornalística de hoje foi referente ao roubo de betoneiras que muitos pedreiros têm reclamado em nossa cidade. Confesso que desconhecia a onda deste delito que ao que parece não foi 1 ou 2 casos isolados. Como o setor da construção civil em Ipuã ainda encontra-se em bom momento, apesar da retração em nível nacional, o uso de betoneiras por pedreiros e empreiteiros em obras na cidade acabam por tornar estas máquinas alvo de furtos.
O fato todo mundo já sabe: 50 bandidos atacaram a página do Jornal Nacional no feicebuqui para promover ofensas racistas à jornalista da previsão do tempo, Maria Júlia Coutinho.
Tratam-se de criminosos que me recuso a chamá-los sequer de seres humanos, tamanho o desprezo que sinto por gente tão desqualificada moralmente, gente esta que desejo que não tenham pais ou mães vivos para que estes não passem por tamanha humilhação que estes seres lodaçais vão lhes proporcionar. Isso se os pais e mães destes idiotas também não forem racistas, pois aí meu conceito deles seria o mesmo que tenho em relação aos seus filhos.
O racismo por si só já é classificado como um crime dos piores que uma pessoa pode cometer a outra, ainda mais no país que tem a 2ª maior população mundial negra fora da África.
Muito já se falou sobre o assunto, até a própria jornalista se manifestou (brilhantemente, diga-se de passagem) no Jornal Nacional, com uma deixa do Willian Bonner em momento de rara felicidade jornalística do âncora do principal jornal do país.
Ele nos informou também que autoridades competentes estão se movimentando para que haja punições para os envolvidos.
Meu desejo é que estas pessoas não sejam apenas presas, mas que sofram o achincalhe público, algo semelhante ao que aconteceu com aquela igualmente cretina que xingou o goleiro Aranha de macaco.
Talvez a execração pública seria melhor até que a cadeira.
Uma campanha publicitária nacional expondo fotos dos bandidos em várias mídias: TV, redes sociais, jornais, revistas, cartazes, out door, etc...
Melhor parar por aqui, senão quem acaba preso sou eu.
Somados os 4 shows, a Prefeitura Municipal de Ipuã gastará na Expuã 2015, apenas com apresentações, o valor de R$ 342.000,00. Repita-se: apenas com shows.
Se somarmos ainda a estrutura (montagem de barracas, segurança,...), aluguel de som, reparos (instalações elétricas,...), horas extras para funcionários e outros et céteras, o gasto chega fácil na casa dos R$ 500.00,00.
Isso se não houver mesmo Rodeio e camarotes como fontes extra oficiais têm garantido. Caso contrário, o valor a ser gasto com a Expuã seria próximo de R$ 750.000,00.
Nossa festa será realizada dentro de nossas possibilidades
orçamentárias, sem qualquer loucura financeira que representaria um
desequilíbrio nas finanças públicas a ponto de prejudicar algum serviço
oferecido.
Uma festa simples, dentro dos padrões da nossa Prefeitura e praticamente igual às demais festas realizadas em cidades vizinhas (conforme fotos no final do texto). Com exceção de Guaíra, cuja realidade é outra e nem podemos comparar.
Continuo criticando não a qualidade de nossa festa (muito mais um julgamento político, que uma opinião racional) ou dos shows (muito mais um julgamento pessoal de cada um, que um fato) mas a estrutura da festa. É impossível a Prefeitura de Ipuã recuperar sequer metade do valor gasto na Festa, arrecadando com bilheteria e patrocínio. Neste ano ainda, que as mesmas fontes extra oficiais dão conta de que a Festa terá entrada franca, então a receita será apenas os poucos patrocínios que acredito, não pagarão sequer o show mais barato. O resto, será pago com dinheiro municipal. Não sou contrário à realização da Feira Da Bondade / Expuã / Rodeio, apenas acho que o modelo de Festa Beneficente + Shows de grande porte + Prejuízo para a Prefeitura é uma fórmula saturada, algo que precisa ser reinventado. Defendo, pela milésima vez a separação das Festas em, Feira da Bondade de um lado, Expuã e Rodeio do outro. A primeira, shows modestos, entrada franca ou a preços populares, o comércio da Festa exclusivo para as entidades assistenciais de Ipuã. A segunda, shows de grande porte, e por consequência, ingressos e pacotes a preços maiores; terceirização dos camarotes (para acabar com as "catracas do fulano e catracas do beltrano"); sem monopólio de comércio na Festa (haveria aluguel de barracas para quem quisesse, inclusive as entidades, mas sem exclusividade). Não sei se daria certo, mas eu tentaria se Prefeito fosse.
(...) Bem amiga então vamos parar por aqui Vou te poupar da despedida e sair Vou levantar fugir tentando não chorar Você também engole o choro e tenta disfarçar Vou convencer meu coração que nunca sentiu nada Você é a pessoa certa, mas na hora errada
Não vou negar, que vou sentir saudade sua Quem sabe um dia a gente continua, a gente continua Posso pirar, me declarar pelos bares da rua E esculpir o seu rosto na lua, o seu rosto na lua
Amiga linda quem sabe um dia vira amada minha quem sabe um dia vira amada minha.
Publicados no Diário Oficial os valores dos outros 2 shows que se apresentarão na Expuã 2015. Conrado e Aleksandro R$ 106.000,00 e Juliano César (apesar da publicação dizer apenas "Show artístico com Cantor Sertanejo, no dia 06/09), por R$ 40.000,00.
Uma breve conferida no mesmo Diário Oficial e vejo que a dupla foi contratada pelo valor de R$ 45.000,00 para apresentação em Pirapozinho, dia 25/06 (quinta feira), mas também por R$ 100.000,00 para apresentação em Dourado, dia 14/05 (também numa quinta feira).
O mesmo pude constatar com o cantor Juliano Cézar, cuja apresentação em Sales Oliveira custou aos cofres municipais daquela cidade R$22.000,00 para apresentação no dia 22/05 (sexta feira) e R$ 35.000,00 em Pirajuí, no ano passado.
Como já dito em texto anterior, as variações de preços se devem a muitas razões (inflação,
mercado, data, dia da semana, disponibilidade da agenda do artista,
antecipação na contratação, histórico com a cidade, etc...), em ambos os
casos citados, os shows foram no meio de semana, enquanto em Ipuã será
em um sábado, o que por si só justifica um valor um pouco acima.
A
questão não é o valor cobrado em Ipuã pelos shows, que acredito estarem dentro
dos valores cobrados pelos artistas em outras apresentações, mas de se
questionar o que fizeram as organizações das Festas de Pirapozinho e Sales Oliveira para
conseguir os mesmos shows por preços inferiores?
Não somos nós a pagar caro, mas foram estas cidades a conseguir os shows por preços muito inferiores. Talvez fosse a hora de se pensar na ideia de organização da nossa festa e demais envolvidos (sessão de licitações, jurídico, etc...) promover uma troca de informações com cidades que conseguiram melhores valores por shows, para conhecer outras experiências e quem sabe adotá-las em nossa cidade. Uma ideia simples e que todos sairiam ganhando.