quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Deixem de mania de perseguição: JN vai "espancar" a todos.

Toda eleição é a mesma coisa: Pessoal reclama da postura dos jornalistas do Jornal Nacional em entrevistas com candidatos a Presidente.

Ainda que eu não acredite em isenção do jornalismo Global, há que reconhecer que todo mundo que se sentar naquela cadeira será "saraivado" pelos bem preparados jornalistas Willian Bonner e Renata Vasconcelos.

Acharam mesmo que a Globo usaria seu principal telejornal para dar "escada" para candidato? Sinceramente é muita ingenuidade.

É a 4ª eleição presidencial que o Jornal Nacional faz isso. Ou os eleitores se esqueceram ou os candidatos achavam que mudaria o editorial do Jornal?

Sentam na cadeira para ser espremido, perguntado sobre temas que não querem falar.

Foi assim anteontem com o Ciro Gomes, perguntado sobre sua incoerência em criticar corrupção e declarar confiança do presidente corrupto de seu partido, suas opiniões fortes sobre Lava Jato ora favorável ora contrários e a polêmica sobre o SPC.

Foi assim ontem com Bolsonaro, perguntado sobre suas opiniões polêmicas acerca dos direitos dos trabalhadores, sobre homofobia, sobre o uso de violência pelo Exército e sobre a declaração estranha de seu vice insinuando que poderia haver outro Golpe no país como o de 64.

Hoje é a vez do Alckmin. Acha que não será perguntado sobre a merenda? sobre Paulo Preto? sobre sua declaração de que confia em Laurence Casagrande, pego em corrupção no Dersa sob os olhos do Governo Peessedebista? Sobre sua aliança com o centrão, fisiologistas que cobram fatura cara de quem apoiam?

Quinta feira será Marina Silva. E tome perguntas sobre porque demorou parta deixar o PT? Se sabia sobre caixa 2 na campanha do Eduardo Campos? Como vai governar sem ter uma base de apoio forte? Sobre porque não se manifestou sobre o crime de Mariana?

Estranho será se não perguntare nada disso.

Agora imaginem o Lulla sendo entrevistado pela dupla do JN, o quanto não teria material farto para espremer o 1º candidato a Presidente, condenado e preso, da História do país?

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