A recente divulgação da Programação da Feira do Livro de São Joaquim da Barra (abaixo) me trouxe um tema recorrente neste espaço: a crítica de que nossa cidade não realiza evento semelhante.
Recordo que até o ano de 2012 muitos ipuanenses vivam em polvorosa nas redes sociais a cada edição da Feira do Livro na vizinha São Joaquim da Barra/SP.
Pegavam em lanças em nome de uma política pública na área da cultura, cobrando a falta de evento similar promovido pelo poder público Ipuanense.
Acusavam ser a nossa, a única cidade a não realizar Feira do Livro na região. Citavam a programação da Feira do Livro de São Joaquim da Barra em tom de lamento, para reforçar a discrepância entre a cidade que promovia um belo evento com a que nada fazia.
Cinco anos depois, silêncio!
Não só não pedem mais Feira do Livro, como nem ao menos citam o evento Joaquinense.
Não se vê mais os árduos defensores da cultura ipuanense nas redes sociais.
Curiosamente, o silêncio começou a partir de 2013, coincidentemente quando o partido dos defensores da cultura ipuanense chegou ao poder.
Uma espécie de guerrilha cibernética para minar o Governo da época, favorecendo a então oposição.
Do que me leva a concluir que todo aquele discurso não passava de "ação ou resultado de dissimular, falsear a verdade, as intenções, os sentimentos".
Uma pena.
Cheguei mesmo a acreditar que a cultura fosse objeto de defesa daquelas pessoas e que errado era quem não a promovia em nossa cidade.
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