Após a sessão que deu início ao processo (que pode se arrastar por anos) de desapropriação do Prédio onde funcionava o Asilo, opiniões divergentes apareceram ao Blogueiro na forma de e-mails, comentários e bate papo.
Segue um resumo:
Favoráveis à desapropriação.
* Local abandonado, sujeito à invasões (de moradores de rua) e ambiente propício para uso inadequado por parte de vândalos, proliferação de pragas urbanas etc...
* Desinteresse dos proprietários (teoricamente a Sociedade São Vicente de Paulo) em manter o Asilo funcionando ou mesmo a manutenção do local, repita-se, abandonado.
* Desinteresse de qualquer outra Entidade ou Associação séria da cidade em assumir o local como Asilo.
Contrários à desapropriação.
* Fim do sonho de um dia voltar a funcionar o Asilo em Ipuã.
* Desconfiança sobre o possível destino a ser dado ao Prédio e certeza de que Asilo nãop será.
* Uma obra fruto da generosidade coletiva do povo Ipuanense sendo expropriada pelo Poder Público Municipal.
Questões a serem discutidas:
* Quem é o dono do imóvel? Há escritura ou qualquer outro documento comprobatório? Não havendo dono comprovado, não haverá necessidade de indenização?
* O que será feito de imediato para que não ocorra invasões ou uso inadequado?
* Creche (como tem sido especulado) é a melhor opção?
Minha conclusão:
Contra ou a favor, a situação posta é essa: foi dado início ao processo de desapropriação do prédio onde funcionava o Asilo.
Uma vez que "Inês é morta", talvez seja o momento da Administração Municipal dar um passo adiante em meio à tamanha polêmica e transformar aquele espaço, infelizmente hoje símbolo de descaso e desolação, em um ambiente prazeroso, destinado a algo como Cultura (um espaço cultural, já pensaram?), ou para uso da Cidadania, destinado ao cuidado, recreação e ocupação da 3ª idade.
Mas na minha humilde opinião, não uma Creche.
Cabe a Prefeitura agora dar razão aos críticos do Projeto, ou calá-los com uma iniciativa eficaz.
Seja o que for, tem de ser feito com alguma pressa, em negociação (hábil e diplomática) com a Entidade dos Vicentinos, sob o risco de continuar a mesma situação de desolação e uso inadequado, só que agora com outro dono.
O argumento de "como está não pode ficar" é verdadeiro e justo, mas não pode apenas trocar de dono.
A diferença é que, com o novo dono, do outro lado do lago, a população agora tenha onde ir cobrar para que o locar não fique abandonado.
Como está, não pode ficar.
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