sábado, 28 de maio de 2016

Com o giz na mão.

Era um bilhete como tantos outros que a escola envia aos pais e mães de alunos sempre que há a necessidade de informar algum fato não corriqueiro.

O fato no caso, seria os dias não letivos em razão do feriado e a consequente "ponte", uma vez que o referido cairia na quinta feira e "prolongaria" na sexta feira.

Coisa simples, direta e clara.

Precavida, a diretora me pediu para ler o tal bilhete e analisar clareza, gramática estas coisas.

Adverti que gramática havia na escola pessoas mais gabaritadas para corrigi-lo e que iria apenas dar minha opinião sobre a estrutura do bilhete.

Nenhuma anormalidade encontrada da minha parte, o bilhete seguiu para uma professora de gramática para corrigir algum possível erro. 

Uma vírgula aqui, um acento ali e outra professora lendo o bilhete sugere alterar um verbo, mudar a ordem de uma frase coisas assim.

O recado era simples, a mensagem básica era coisa do tipo: Em razão do feriado da Semana Santa, não haverá aula na quinta e sexta feira.

E um bilhete que passou por 4 profissionais (inclusive eu) para então ser distribuído para mais de 200 pais e mães, foi advertido, no retorno às aulas na segunda feira subsequente por apenas uma mãe: O feriado era Corpus Christi.

Passada a saia justa, o vacilo coletivo virou motivo de risos na escola, daqueles para entrar no folclore da instituição.

Nenhum comentário:

Postar um comentário