domingo, 2 de novembro de 2014

Nos palanques da vida.

Estava escrevendo o artigo desta edição do jornal A Voz Ipuanense quando relembrei este fato.

Fui procurado certa vez por algumas diretoras de escola, quando ainda ocupava o cargo de Diretor do Departamento de Educação querendo saber se haveria algum limite máximo de alunos para serem reprovados de ano.

Intrigado com a pergunta elas explicaram que ouviram dizer que as escolas eram classificadas por cores de acordo com a quantidade de reprovações de alunos.

E que muitas reprovações fariam as escolas ficarem na "cor vermelha" e por isso me questionavam sobre uma porcentagem máxima de reprovação de alunos.

Respondi que desconhecia qualquer classificação da parte do Ministério da Educação ou da Secretaria de Estado da Educação, únicos órgãos que poderiam nos classificar e/ou admoestar em caso da escola estar na "cor vermelha".

E mesmo que houvesse, nós não deveríamos satisfações a estes órgãos sobre decisões internas das quais não lhes compete sequer opinar.

Minha atitude então foi a mais sensata possível: Disse que reprovariam os alunos que os professores entendessem que deveriam ser reprovados.

Sem qualquer interferência da minha parte.

Trata-se de uma decisão da escola onde o peso do professor deve ser primordial no resultado final.

Impor limite, porcentagem máxima de reprovação, serve apenas para estabelecer índices e números mascarados para oferecer aos cidadãos desavisados e assim fazê-los acreditar que a educação está melhorando.

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