Ao longo da minha vida pública, seja como Vereador ou como Diretor do Depto de Educação, pude contribuir, ou pelo menos tentar contribuir, com a atividade docente.
Como Vereador, esbarrava numa certa rejeição às minhas propostas, grande parte por serem completamente contrárias às das pessoas que mandavam na nossa Educação e grande parte por ser oposição ao Prefeito da época.
Como Diretor do Depto, muito embora tenha conseguido realizar alguns projetos antigos que sonhava por em prática, embarrei em outro inimigo: a burocracia conservadora que emperra a Administração Municipal.
Existem certas capitanias hereditárias na administração pública ipuanense que, independentemente do Prefeito que ocupe o cargo, conseguem fazer a engrenagem parar. Ou pelo menos, rodar em ritmo lento, quase parando.
Escorados pela estabilidade dos empregos e gozando de um status de onipotência.
A estabilidade é algo que Prefeito nenhum consegue tirar, mas a onipotência e o sentimento auto atribuído de ser maior que o cargo que ocupa, isso sim um Prefeito pode e deve tirar.
Fica a dica para o próximo governante, seja ele quem for, pensar quando se imaginar administrando a cidade.
Não apenas de obras e serviços públicos a Administração Municipal necessita, mas também de uma boa dose de dinamismo.
Antes que alguém se aproprie dele, esse será o meu discurso nas eleições desse ano.
Fica registrado:
Ipuã, 29 de abril de 2012 (A.D.).
Orandes Carlos da Rocha Jr.
Professor, Educador e Blogueiro (nas, felizmente muitas, horas vagas).
Nenhum comentário:
Postar um comentário