Não demorou muito para os efeitos da Pandemia provocada pelo Coronavírus chegar em Ipuã.
Pelo menos no Sistema Educacional Ipuanense.
A primeira escola a aderir ao cancelamento das aulas foi a Escola Estadual Antônio Francisco D'Ávila, que por estadual quer é, seguiu determinação da Secretaria de Estado da Educação, que por meio de decreto havia adotado essa medida.
Em seguida, quase que simultaneamente, o sistema público estadual e as escolas privadas seguiram na mesma linha, a de suspender as aulas. As particulares ainda essa semana; as públicas, usarão a semana para avisar aos pais e responsáveis que a partir do dia 23/03 as aulas estarão suspensas.
O tempo? Pode ser 15 dias, ou mais, depende da evolução da Pandemia no país.
É medida eficaz? Deveria ser adotada? Não seria exagero cancelar as aulas?
Essas e outras perguntas são daquelas cujas respostas são impossíveis de serem, hoje, respondidas.
Suponhamos que não haja nenhum caso de Corona em Ipuã, certamente pensaremos que as medidas foram acertadas. Por outro lado, suponhamos que não fossem canceladas as aulas e por mal dos pecados, um aluno aparecesse com a doença? Responsabilizariam o poder público pelo não cancelamento das aulas.
Pelo sim pelo não, melhor é aderir às medidas adotadas por outras cidades (Guaíra, por exemplo), outras Instituições (Universidades e Faculdades) e outras instâncias de Governo (Estadual e Federal), seja porque é eficaz, seja por dar uma resposta à população que, já alarmada com a situação, ficaria ainda mais com qualquer indício de criança com gripe na sala de aula do filho ou da filha.
Lamento que talvez o III Fecodi tenha que ser adiado, pois sua realização na semana que vem apresenta vários elementos de risco de transmissão comunitária: aglomeração, fluxo de pessoas de outras cidades, compartilhamento de objetos, contato direto entre pessoas, possível transporte coletivo para público e/ou atrações, etc...
É só mais um dos muitos prejuízos financeiros e sociais que a doença certamente trará para nós nesse ano de 2020.
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