sábado, 10 de junho de 2017

Mais uma foto/sonho realiada.

Pouco a pouco o Blogueiro vai tirando foto com as pessoas que admira.

A tristeza por nunca ter tirado uma foto com o Dr Sócrates, ali tão perto é fácil na vizinha Ribeirão Preto, por achar que a qualquer momento a foto aconteceria e então com a morte do Dr pude descobrir: os ídolos não são eternos.

E então comecei a correr atrás e não deixar para depois.

A foto do Belchior tirada 12 anos atrás virou relíquia com o falecimento do ídolo.

Corri a Ribeirão Preto para tirar uma foto com Juca Kfouri em 2014.

No mesmo ano não consegui uma foto com Marina Silva.

Ano passado, rumei para São Paulo para tirar foto com Casagrande e poder conversar brevemente com ele.

Ontem, na Feira do Livro da mesma Ribeirão Preto, enfrentei problemas de saúde e o cansaço para tirar uma foto com outro ídolo: Luís Fernando Veríssimo.

O maior cronista Brasileiro de todos os tempos.

Assisti à sua palestra e ao término, corri para cercá-lo na saída e pedir foto e autógrafo em 2 dos 16 livros que tenho dele.

Pensei em levar todos, mas achei que ficaria estranho.

Luís Fernando Veríssimo é o responsável por eu insistir em vez ou outra escrever crônicas devidamente lidas por 9 fiéis leitores aqui neste espaço há quase 10 anos.

Pude tirar foto, pegar autógrafo e trocar meia dúzia de palavras.

Disse-lhe que seus livros mudaram minha vida e que tirar aquela foto era um prazer e uma honra para mim.

Ele ouviu atentamente, me agradeceu e disse mais alguma coisa que, confesso, a emoção não me permitiu ouvir.

De quebra, ainda tirei uma foto com Zuenir Ventura, autor do clássico "1968, o ano que não acabou"; ao lado da trilogia do Élio Gaspari, o melhor livro sobre a Ditadura Militar (1964 - 1985) escrito no Brasil.

Leitura obrigatória para quem curte História, ou se interessa e/ou estuda o período e sobretudo, para quem sente saudade da Ditadura.

Disse-lhe que era professor de História e ele podia imaginar o impacto da obra dele na minha vida. E ouvi como resposta:

- Eu é que tenho uma responsabilidade de saber que sou lido por Professor de História.

E assim terminou minha Feira do Livro 2017.

Podia ser melhor? 

Melhor que isso só minha irmã que praticamente quase almoçou com os dois, cercando-os antes do evento começar na frente do Bar mais famoso do Mundo para tirar fotos e pedir autógrafos.

Se você não conhece estes 2 gênios da raça, é uma boa hora para conhecê-los e, assim como eu, apaixonar pela obra deles.

Abaixo as fotos tiradas. Troféus de Guerra que vão para a estante.

Falta ainda: Joaquim Barbosa, Toquinho, Xico Sá e, claro, Marina Silva.

Além da Fernanda Montenegro, que mais que a foto, quero um beijo na boca.

Quem sabe um dia?!



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