domingo, 29 de abril de 2012

Nos palanques da vida.

Ao longo da minha vida pública, seja como Vereador ou como Diretor do Depto de Educação, pude contribuir, ou pelo menos tentar contribuir, com a atividade docente.
Como Vereador, esbarrava numa certa rejeição às minhas propostas, grande parte por serem completamente contrárias às das pessoas que mandavam na nossa Educação e grande parte por ser oposição ao Prefeito da época.
Como Diretor do Depto, muito embora tenha conseguido realizar alguns projetos antigos que sonhava por em prática, embarrei em outro inimigo: a burocracia conservadora que emperra a Administração Municipal.
Existem certas capitanias hereditárias na administração pública ipuanense que, independentemente do Prefeito que ocupe o cargo, conseguem fazer a engrenagem parar. Ou pelo menos, rodar em ritmo lento, quase parando.
Escorados pela estabilidade dos empregos e gozando de um status de onipotência.
A estabilidade é algo que Prefeito nenhum consegue tirar, mas a onipotência e o sentimento auto atribuído de ser maior que o cargo que ocupa, isso sim um Prefeito pode e deve tirar.
Fica a dica para o próximo governante, seja ele quem for, pensar quando se imaginar administrando a cidade.
Não apenas de obras e serviços públicos a Administração Municipal necessita, mas também de uma boa dose de dinamismo.
Antes que alguém se aproprie dele, esse será o meu discurso nas eleições desse ano.
Fica registrado:
Ipuã, 29 de abril de 2012 (A.D.).
Orandes Carlos da Rocha Jr.
Professor, Educador e Blogueiro (nas, felizmente muitas, horas vagas).

Nenhum comentário:

Postar um comentário