domingo, 30 de novembro de 2014

171 eleitoral.

Assista ao vídeo e entenda porque Dilma e PT revelaram-se um caso de 171 eleitoral.

Venceram com a esquerda mas vão governar com a direita.

Fará, neste 2º governo, tudo aquilo que acusou que os adversários fariam: reajustes em preços de combustíveis, eletricidade, na taxa de juros, corte de gastos sociais, Ministro banqueiro para atender ao mercado, etc...

Se os outros fariam, nunca saberemos. Mas que ela está fazendo, isso já estamos vendo.


PS: A série a série "Nos palanques da vida" entra de férias, volta em fevereiro.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Vídeo da sexta.

Um pouco de Tim Maia nesta última sexta feira do mês de novembro.


"Diz a ela"  (por Tim Maia).

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

terça-feira, 25 de novembro de 2014

domingo, 23 de novembro de 2014

Novembro na "A Voz Ipuanense" - Progressão continuada

“Progressão continuada”.

Por Orandes Rocha.

Voltemos ao meu “Samba de uma nota só” e falaremos de educação novamente nesta edição.
Mais precisamente no polêmico assunto aprovação/reprovação de alunos.
Assistimos nesta campanha eleitoral ao Governo do Estado, candidatos criticando o atual Governador e seu partido de acabar ter destruído a educação no Estado de São Paulo com o advento da “aprovação automática”.
E todos os candidatos oposicionistas diziam que, se eleitos, acabariam com esta prática no ensino público estadual paulista.
Pois bem.
Acreditar que a má qualidade do ensino no Estado de SP (como afirmam os candidatos) ocorra apenas em função da progressão continuada (que diga-se de passagem, é diferente de aprovação automática) é um grande exagero.
Desconsidera variáveis que, em meu ponto de vista, são muito mais importantes, tais como: capacitação em serviço de professores e gestores, reforma curricular, infraestrutura e salário.
Mas como rende mais votos dizer que criança passa de ano sem aprender e isso vai acabar caso a ou b seja eleito; foi este o discurso ouvido na campanha.
Eis que as urnas não se importaram muito se crianças estão passando sem saber conteúdo e reelegeram a “progressão automática” para mais 4 anos.
Penso que a questão da aprovação/reprovação de alunos deva ser discutido com maior racionalidade, ponderando sobre algumas questões que cito abaixo.
É justo reprovar um aluno que foi aprovado em todas as disciplinas porém, por exemplo, em matemática, ele não conseguiu atingir o mínimo exigido?
Em outras palavras: fazer o aluno estudar tudo de novo no ano seguinte (inclusive o que ele já demonstrou dominar no ano anterior) só por causa de uma disciplina?
É justo um aluno ser reprovado por meio ponto em matemática (de novo ela) e outras duas ou 3 disciplinas?
Este aluno esteve bem próximo de atingir o mínimo exigido (por sinal um conceito arbitrário, pois não leva em conta por exemplo a evolução do aluno), e por meio ponto deverá “aprender” tudo outra vez.
E talvez a pergunta mais reflexiva: a culpa pela reprovação do aluno é 100% do aluno?
Como exigir de um aluno que ele saiba a matéria se a escola não oferecer os meios necessários para tal? Como recuperação, atividade diferenciada, acompanhamento.
Agindo assim estamos utilizando a avaliação da pior maneira possível, um mero instrumento de classificação, punição e premiação de alunos, quando na verdade a avaliação deveria ser utilizada como balizamento das ações educacionais para corrigir caminhos, adotar novas medidas ou continuar o que vem dando certo.
Assim sendo, a avaliação serve tão somente para rotular alunos, dividindo-os entre “bons e ruins”, sendo os primeiros aqueles que colherão todos os louros da vitória, e os segundos, fracassados que deverão novamente estudar tudo o que lhes fora ensinado no ano anterior.
Como estudioso de avaliação educacional não consigo conceber esta função à avaliação e vejo nesta prática recorrente, a responsável pelo temor e resistência  generalizado pela realização de uma avaliação, tanto por alunos como professores (no caso de avaliação deocente).
Dia de prova tem de ser encarado como um dia normal, um dia em que o professor deve aferir o que o aluno sabe e não o que ele não sabe. E para o aluno, um dia de mostrar o que aprendeu e não o dia em que pode fazê-lo repetir todo um ano letivo.
Mas para deixar claro: Não sou favorável ao aluno passar de ano sem aprender, mas sou contra o uso da reprovação como prática pedagógica.
Como sou contra também o uso de metas e índices dentro da educação.
Não raro, vemos gestores em educação estabelecendo metas de reprovação.
Estipulam, no conforto de suas salas climatizadas, que (exemplo aleatório) apenas 3% dos alunos devem ser reprovados neste ou naquele ano.
Tudo para poder mostrar índice de que na cidade a reprovação diminuiu em x%, sem explicar à população no entanto que a queda neste índice se deu em razão de um ordenamento arbitrário e não em função de ações didático-pedagógicas de auxílio a alunos e professores em favor de uma melhoria no processo ensino aprendizagem.
Números frios neste caso mascaram a realidade por meio de uma prática perniciosa.
E quando ouço estas metas de reprovação fico imaginando como ela deva ser feita.
Faz-se uma listagem geral dos alunos, um ranqueamento (outra função errônea que atribuem à avaliação) entre todos os alunos da escola e os últimos 3% serão reprovados?
É assim?
Porque se for, a educação na cidade vira um “Campeonato Brasileiro” de pontos corridos, onde os últimos classificados são rebaixados e aos demais, não importa se serão campeões, basta apenas estar acima dos últimos 3% para poder sobreviver na série A do campeonato.
Significa dizer que se um aluno vai mal o ano todo, basta apenas ser melhor que determinado número de alunos para que ele possa ser aprovado.
Correr-se o risco de nivelar por baixo a qualidade do ensino e aprovar aluno que tirou 2,0 o ano todo, simplesmente porque dos 100 alunos de sua escola, 3 tiraram nota 1,0.
É justo?
Mas o que fazer então? Reprovar todos alunos que não atingiram a meta ou aprovar todo mundo?
Eu sempre confio no bom senso do docente para decidir qual aluno deve continuar na série seguinte e qual aluno ele entende que, um ano mais irá amadurecê-lo a ponto de seguir sua caminhada até o final.
É o professor em sala de aula quem sabe qual o aluno que não deve ser reprovado porque faltou apenas meio ponto; é o professor em sala de aula quem sabe diferenciar aluno com dificuldade de aluno com irresponsabilidade; é o professor em sala de aula quem deve ter a autonomia para decidir sobre esta questão.
Eu estou apenas palpitando sobre o que penso.

sábado, 22 de novembro de 2014

Presidenta escolhe os primeiros ministros.

Precisa a análise do jornalista Ricardo Noblat.

Tivesse eu votado em Dilma, agora me sentiria traído.

Uma ruralista ligada a UDR, um usineiro ligado à CNI e um banqueiro ligado ao FMI.


Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Kátia Abreu na Agricultura e Armando Monteiro Neto no Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior levam a algumas conclusões: a crise econômica e de governança é mesmo grave. Tão grave que tem potencial para pulverizar as pretensões de Lula de voltar ao poder daqui a quatro anos.

Segunda conclusão: Dilma será obrigada a abrir mão de muito poder em troca de consertar os imensos estragos de seu primeiro governo. Nem Levy nem Kátia nem Armando Monteiro têm perfil de fantoches amedrontados pelo mandonismo mal-educado de Dilma. Ou vão comandar de fato suas áreas ou cairão fora.

Terceira conclusão: um governo Aécio não ousaria escolher um time tão ortodoxo, tão neoliberal, tão à direita quanto os dois grandes representantes do patronato agroindustrial e um queridão dos mercados.

Kátia Abreu, ex-UDR, presidente da Confederação Nacional da Agricultura, começou a carreira política no DEM e é o terror do MST e dos ambientalistas.

O usineiro pernambucano Armando Monteiro, do PTB, foi presidente da Confederação Nacional da Indústria.

E Joaquim Levy, ex-FMI, ex-aluno bem-amado de Armínio Fraga e da Escola de Chicago, teve seu primeiro emprego no governo na segunda gestão de FHC. É um craque em defender o rigor e a austeridade e em dizer não à gastança. Duela a quien duela. Incluídos aí Dilma e o PT.

Com o lápis na mão.

A aparência antiga (e de fato era) desanimava.

Assim como o estado de conservação, apesar das sucessivas pinturas era impossível não notar que trata-se de um prédio necessitando urgente de uma reforma completa. Ou melhor, uma restauração.

Mas haveria um campus novo, diziam.

E não veio o tal campus entre os anos de 1997 e 2000.

Minha primeira impressão foi das piores: quero sair logo daqui, pensava a todo instante.

O que eu não sabia é que naquele prédio eu viveria meus melhores anos dentro de uma sala de aula.

As fotos são de um colega daquela época, Daive: historiador e artista.

Que agora inventou de reunir a antiga banda para um revival.

Criou página no feicebuqui e tem se dedicado a divulgar fotos e pessoas daquela época.

E bota época nisso...

São quase 20 anos desde o primeiro encontro dos colegas de sala.

E mais... Final da década de 90, do século passado, do milênio passado.

ficando véio.







sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Unespianos direto do túnel do tempo.

O Feicebuqui que eu tanto resisti para aderir, me trouxe uma grata surpresa: o reencontro com pessoas há muito tempo "perdidas".

Abaixo, uma preciosidade que jamais imaginei ver. Sequer lembrava desta foto.

Na fileira de trás: Osana, Daive (artista e educador), Diogo (procura-se), Eu (esfregando as mãos sabe Deus por qual razão), Angélica, Vanessinha e Gisele.

Na fileira da frente: Edmar, Moisés (lamentavelmente in memorian) e Danilo (Unespiano de 4 costados, segundo ele).

Em suma: A fina flor da unepianidade do final do século passado.

Com a proximidade do 1º encontro de turmas marcado para este ano de 2015, faço contagem regressiva para rever ao vivo muitas destas pessoas que por 4 anos fizeram parte da minha vida e hoje, parte da minha memória.



quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Negros de consciência.

Segue abaixo a inscrição de uma camiseta que um dia ainda vou mandar fazer pra mim.

Assim mesmo, sem espaços nem vírgula.

Justamente para fazer as pessoas procurarem pelos nomes nela "escondidos".

JoaquimBarbosaJoséDoPatrocínioJoãoCândidoBarakObamaMartinLutherKingNelsonMandelaRosaParksMachadoDeAssisCruzESouzaPixinguinhaDjavanGilbertoGilMiltonNascimentoLouisArmstrongJamelãoPaulinhoDaViolaPeléDidiRonaldoDomingosDaGuiaWladmirMiltonGonçalvesTonyTornadoLázaroRamosZezéMota
MorganFreemanWillSmithCamilaPitangaTaísAraújo

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Cargos comissionados na Educação.

Já escrevi no Blog e também no Jornal A Voz Ipuanense sobre o que penso a respeito dos cargos de confiança na Educação Pública Municipal.

Em razão da recente notícia sobre o tema, das frequentes discussões sobre o tema, republico abaixo o que eu penso sobre o tema.

Sem embasamento jurídico, até porque sou educador e não advogado.

As palavras abaixo refletem a opinião de um educador sobre a maneira mais correta de se preencher cargos comissionados na Educação.




Gestão escolar em Ipuã: 3 sugestões para o preenchimento de cargos
Por Orandes Rocha*

Com o advento da municipalização do ensino a partir de final dos anos de 1990 e começo dos anos 2000, muitas cidades (inclusive a nossa) optaram por preencher os cargos existentes nas escolas (Diretor, Vice Diretor e Coordenador Pedagógico) por livre nomeação do Chefe do Executivo Municipal.

No caso Ipuanense, dos cargos de Diretor e Vice Diretor, exige-se apenas o diploma de Pedagogia, e do Coordenador Pedagógico, apenas diploma de Ensino Superior, sem ao menos exigir que seja Licenciatura.

Se por um lado permite ao governante escolher pessoas com notório conhecimento e competência na área educacional e de sua estrita confiança, por outro, abre uma fenda para utilizar-se destes cargos como loteamento político ou agraciar militantes e correligionários.

Seguem abaixo, três sugestões para se alterar o preenchimento destes cargos em nosso município:

01 – Concurso público.

Abre-se concurso para Diretores, Diretores Adjuntos e Coordenadores Pedagógicos.

Um concurso de nível difícil, realizado por empresa renomada, exigindo no mínimo, além da formação em Pedagogia, Pós Graduação em Gestão Educacional.

02 – Cargos de livre nomeação (indicados) com critérios mais específicos.

Por exemplo:

Para ser nomeado(a) Diretor(a), deve ser Professor(a) efetivo(a) no Município há pelo menos 5 anos e estar com o cargo de professor(a) na escola a ser nomeado(a) há no mínimo 3 anos.

Além de ser formado(a) em Pedagogia, com Pós Graduação em Gestão Escolar.

Com isso, garantiria a nomeação de profissional com experiência e vínculo com a escola, além de elevada qualificação técnica para o cargo.

03 – Gestão democrática.

Muito mais que apenas uma eleição dos gestores da escola, esta ideia seria talvez a mais ousada, haja visto que necessitaria de ser implantada gradativamente nas escolas e iria requerer muito tempo, com avaliações sucessivas sobre o sucesso do projeto.

Com a eleição dos cargos de Diretor(a) obedecendo critérios específicos para a candidatura (os mesmos anteriormente citados) e votação envolvendo professores, alunos, APM e entorno da escola (bairro em que a escola está inserida).

Abordarei esta questão em especial com mais detalhes em outra oportunidade.


Seja como for, não acredito que algum político de nossa cidade, seja ele qual for, estaria interessado em abrir mão da possibilidade de distribuir mais de 20 cargos (se contarmos 5 Escolas, com 3 empregos cada, Escola de Educação Infantil com 2 empregos e as 5 Creches e CEARDI com 1 emprego cada um).

Das alternativas apresentadas acima, a 2ª me parece a mais viável.

Uma livre nomeação mas com critérios, o que em algumas escolas, como as de PEB I, ajudaria ainda a resolver também o grave problema dos professores adidos (efetivos mas sem aulas), uma vez que as classes deixadas pelos professores nomeados para cargos de gestão naquela unidade escolar, seriam invariavelmente atribuídas aos adidos.

Além de fortalecer os vínculos do gestor com os demais agentes escolares, professores, alunos, pais e comunidade, implantando em conjunto com todos eles uma “filosofia” de trabalho que mesmo em caso de substituição futura, garantiria a continuidade da gestão em prol da melhoria da qualidade da educação.

Seria um bom começo para se pensar em política pública para a gestão escolar. Política pública que é diferente, e muito diferente da política de governo. Enquanto esta última nasce da vontade de um governante eleito pelo voto direto do povo, a primeira é fruto de uma discussão ampla envolvendo toda a cadeia hierárquica da Educação Municipal, além de sociedades classistas, ONG’s e comunidade do entorno da escola.

Mas isso é assunto para outra ocasião.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Tim Maia nos cinemas.

Finalmente consegui assistir ao filme "Tim Maia".

Ontem, no cinema do shopping na cidade de Franca/SP.

Valeu a pena esperar.

Meia entrada (pra professor) e cinema vazio.

Vazio mesmo!

Segunda feira e a sessão das 17:10h foi aberta apenas para mim e meu sobrinho assistirmos ao, tão aguardado, filme.

Uma cinebiografia perfeita deste gênio da música brasileira.

Bem que avisei meu sobrinho: você vai entender porque um gênio destes não foi valorizado da maneira como deveria.

E nem tinha como.

Como seria valorizado neste país um artista negro, feio e maluco?

Tim Maia tinha todos os requisitos para passar por esta vida no ostracismo não fosse sua genialidade musical.

Muito maior que a de Roberto Carlos, de quem foi amigo na adolescência (e nos tempos de penúria, já adultos e Tim Maia tentando o sucesso e Rei Roberto já o alcançado, Tim procurou-o oferecendo-lhe uma música que o Rei não quis gravar. Saiba qual música no final do filme) e - apesar de não mostrado escancarado - brigados quando adultos.

Mas Roberto tinha todos os ingredientes que no Brasil se requer para coroar um artista. Tinha os padrões de beleza exigidos da época, era branco, imitava Élvis Presley,...

Assistir ao filme é entender muita coisa sobre a maneira como a personalidade deste artista influenciou na sua vida pública de modo a muitas vezes ser relegado ao 2º plano do showbusness.

Envolvimento com drogas, sua personalidade folgada, a maneira intensa como viveu sua vida, seu humor escrachado de muitos palavrões, seu linguajar peculiar (ainda será estudado em teses de linguística),...

Esta cinebiografia não tinha como não ser um dos melhores filmes brasileiros a que eu já assisti.

Seja pela história deste ícone, seja por ser baseada no filme do Nelson Motta (outro gênio da raça), seja porque o par romântico do Tim Maia no filme é a fictícia Janaína, interpretada por Alinne Moraes ... volto daqui a pouco, preciso enxugar o teclado.

Pronto!

Enfim, vale a pena assistir.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Já foram mais politizados.

Em um passado não muito distante, a notícia já teria corrido as redes sociais.

Acompanhada dos mais variados e menos elogiosos adjetivos.

Mas com o advento da complacência coletiva...

Clique aqui.

domingo, 16 de novembro de 2014

Nos palanques da vida.

Quando fui Diretor do Departamento de Educação e Cultura em Ipuã, o organograma do Departamento era o seguinte:

1 Diretor e duas secretárias.

Apenas mais tarde, com a criação durante nossa gestão da "rede própria municipal de educação", desvinculando a educação ipuanense da Diretoria Regional de Ensino de São Joaquim da Barra (pelo menos no que nos competia e nas modalidades que a Constituição a nós competia) tive a ajuda de uma Supervisora de Ensino.

Que aliás, para não onerar a folha de pagamento, convenci uma Diretora a acumular ambas as funções.

Como o salário dela era superior inclusive ao cargo de Supervisora, pois era funcionária estadual afastada junto ao município, não houve sequer R$1,00 de prejuízo aos cofres municipais.

E até onde me consta, e as pesquisas de satisfação realizadas na época atestavam, a educação ipuanense caminhou "muito bem obrigado" entre os idos de janeiro 2005 e março de 2008.

sábado, 15 de novembro de 2014

Com o giz na mão.

O quadro "A Proclamação da República", de Benedito Calixto.

O livro "Os bestializados", de José Murilo de Carvalho.

E os melhores momentos do desfile da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense do ano de 1989.

E estará pronta uma aula de história do Brasil dinâmica e diferenciada sobre a Proclamação da República.







quarta-feira, 12 de novembro de 2014

CBF tem dessas coisas.

Hoje tem Brasil x Turquia.

Amistoso da Seleção no mesmo dia que uma Final de Copa do Brasil.

Apesar de horários diferentes, é de se imaginar que as atenções ficarão divididas e que muitos que estarão no estádio em MG não poderão acompanhar pela TV.

Data FIFA é previamente conhecida pela CBF, por que ela não mudou a data da final deste importante torneio envolvendo os dois clubes que jogar o futebol mais bonito do país atualmente?

Talvez porque o 7 x 1 pra Alemanha não tenha significado absolutamente nada para nossos cartolas.

Aliás, segundo eles próprios e o ex técnico, foi um "apagão de 8 minutos" e não a maior humilhação da história do futebol mundial.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

sábado, 8 de novembro de 2014

DICAS ENEM 2014 (publicado todo ano)

Todo ano é o mesmo texto, mas os alunos são diferentes...

Segue abaixo, uma seleção de dicas para fazer sua prova, ENEM ou Vestibular, da melhor maneira possível.

Pode ser um diferencial para você que estudou muito ao longo e se preparou como devia, evitando assim acidentes de percurso que por inesperados, acaba atrapalhando uma preparação de 1 ano.

Boas provas!!!


Noite anterior: 
* Durma: deite cedo e acorde tarde. Sem o uso de nenhuma substância.

* Se possível, e for acostumado, ouvindo música. Não fique pensando na prova ou em estudos.
Não fique pensando na prova ao deitar, desvie seu pensamento na hora de dormir.

* Não encontre o namorado(a), sobretudo porque você estará tenso(a) e certamente a noite acabará em discussão, prejudicando seu desempenho na prova no dia seguinte por preocupação desnecessária.


Na manhã do ENEM: 
* Tome um bom café da manhã. Evite café, pois tem substâncias estimulantes.

* Não estude nas horas que antecedem a prova.

* Caso tenha o hábito de revisar matéria horas antes da prova, faça apenas com as matérias que você tenha mais afinidade (hora de relembrar, não de aprender).

* Abra caderno e apostilas apenas para tirar alguma dúvida que aparecer casualmente.


Almoço: 
* Almoço: comida leve.
Evite alimentos que provoquem gastrite, já potencializada pela ansiedade.


Horário: 
* Os portões fecham às 12:55 h, recomenda-se chegar 30 min de antecedência. É tempo suficiente para encontrar sua sala e carteira.

* Se você mora na cidade onde vai fazer o ENEM, já deve ter visitado o local onde será sua prova e calculado o tempo que vai levar da sua casa até lá.

* Evite atrasos, chegue com antecedência. Mas não fique aguardando na sala, isso aumenta a ansiedade.

* Se você mora em cidade distinta da cidade onde a prova será realizada, convém sair um pouquinho mais cedo, para evitar imprevistos. Melhor chegar 1 hora mais cedo que 5 min atrasado.

* Nesses casos, também não deve ficar dentro da sala. Encontre sua sala e carteira e vá pra fora do local da prova, ver pessoas, conversar com conhecidos ou com estranhos, enfim, fazer tudo o que te tire o nervosismo.

* Use roupas leves, confortáveis apropriadas para o calor. Mas nada de roupa curta ou decote.


Alimentação durante a prova: 
* Evite levar alimentos que derretam com o calor (chocolate, por exemplo), as provas do ENEM e dos vestibulares são em meses de calor, estes doces só vão ajudar a sujar suas mãos, provas e folha de respostas.

* Evite também alimentos que façam barulho ao ser mastigados, isso incomodará aos demais alunos e a você também, que ficará constrangido desnecessariamente.

* Uma boa opção são as barrinhas de cereais.

* Evite refrigerante, sobretudo a base de cola. Embora sejam bons para casos de queda de pressão, são estimulantes de ansiedade.

* Outro problema de levar refrigerante, seja ele qual for, é que com o calor ao longo das 4 horas de prova eles esquentam e o gosto fica horrível.

* Uma opção são os isotônicos, que contém sais e são absorvidos 30% mais rápidos que a água. Portanto, esteja preparado para pedir para ir ao banheiro.

* Mas como isotônico quente ninguém merece, vá de água mesmo, que poderá ser facilmente reabastecida nos bebedouros, basta pedir pra sair e encher.


Resolvendo a prova: 
* Comece pelas disciplinas que você tem facilidade, isso ajuda na auto estima.

* Não termine o rascunho da redação e "passe a limpo" em seguida. Entre um e outro, volte a alguma questão que ficou pendente, ou então, peça para ir ao banheiro, lave o rosto, respire, beba água e volte. É fundamental um certo distanciamento, sempre surge alguma ideia nova que pode ser incorporada.

* Ao terminar as questões que você soube fazer logo na primeira etapa da prova, passe-as para o gabarito. Suas chances de errar no gabarito serão menores e se acontecer, será com questões que você teve mais dificuldade. Melhor errar com questões que você até chutou, do que com questões que você soube responder.

* Ao passar para o gabarito, faça com muita atenção. Use uma régua ou qualquer coisa assim para fazer com o máximo de cuidado.

* Não esqueça de colocar corretamente o n° da sua inscrição no gabarito.

* No ENEM, não esqueça de informar no gabarito, a cor da sua prova (O ENEM é dividido em 4 tipos de provas).


Ao sair da prova: 
* Terminado o 1º dia de prova, vá para casa descansar. Evite conferir resultados, faça-o no término do 2º dia, corrigindo todas de uma só vez.

* No máximo, confira uma ou outra que você ficou curioso.

* Terminado o 2º dia, vá pra gandaia: Beba (para os maiores de idade e ainda assim, com moderação e sem dirigir), divirta, beije, ouça música em alto volume, faça tudo o que te deixa feliz. Você fez por merecer.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Minha musa iraniana.

Chama-se Ghoncheh Ghavami, tem dupla cidadania (Iraniana e Inglesa) e virou destaque após ser condenada por ter tentado assistir a um jogo de vôlei masculino em seu país, cuja política de segregação de gênero proíbe mulheres assistindo a eventos masculinos ao vivo.

O que ela fez como protesto, pois é ativista política.

Por uma mulher destas sim valeria a pena ser perseguido pelo Aiatolá Khomeine meu caro Roshdie, não por algumas páginas de um livro afrontando toda uma nação.

Aliás, se eu tivesse talento para escrever, dedicaria a ela um livro cujo título não poderia ser outro que não "Versos Safados".

Enfrentaria qualquer regime de exceção, qualquer grupo fundamentalista, qualquer Aiatolá, Aiatoaqui Aiatoacolá.

Eu lhe daria asilo político aqui em Ipuã, nem que tivesse que fundar uma república independente sem tratado de extradição com o vizinho Irã.

Eu sei que o correto era eu tecer comentários sobre o ato da moça, sobre sua causa, sobre a opressão que mulheres sofrem mundo afora, mas não consegui.

Travei na primeira linha.

Não sei se é o gesto de ousadia desta jovem estudante de direito de 25 anos de idade, prestes a torná-la símbolo dos direitos das mulheres neste século XXI.

Não sei se é por ser uma avis rara dentro do ativismo político.

Ou se é a sua beleza Persa, tão característica das mulheres iranianas e tão pouco (por razões óbvias) reveladas ao ocidente.

Não sei... só sei que com esta celeuma toda (que espero tenha um final feliz para Ghavami) encontrei uma musa iraniana para admirar.

E assim saiu este texto.

Que pode soar machista aos ouvidos da linda ativista iraniana, razão pela qual não traduzirei-o para o idioma parsi.



terça-feira, 4 de novembro de 2014

Com as bênçãos de Xico Sá.

O maior filósofo contemporâneo e conselheiro sentimental que o Crato já produziu!

Abaixo, a "Pílulas de educação sentimental para jovens" que ele publicou certa vez em seu blog.

E aqui, na qualidade de discípulo, reproduzo:


1) A saudade é o genérico do Viagra.

2) O que as mulheres querem de nós? Uma mistura de lenhador e homem sensível ao mesmo tempo.

3) Homem que é homem troca de sexo, mas não troca de time.

4) Homem que é homem não sabe a diferença entre estria e celulite.

5) Da costela de Clint Eastwood, Deus fez o macho-jurubeba; da costela de David Beckham, Deus fez o metrossexual.

6) Só é possível filosofar em parachoquês: um homem sem chifres é um animal desprotegido.

7) Receita para cavaleiros aflitos: quando a vida dói, drinque caubói.

8) O macho brasileiro hoje é um MacunaEmo: preguiçoso e chorão

9) Não há canalha maior e mais nocivo do que o homem fofo, digo, o falso fofo.

10) A conquista amorosa, caro Cortázar,  é como uma luta de boxe: o bonito vence por nocaute, o feio ganha por pontos.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Não estou entendendo a Dilma.

Não eram os Banqueiros quem tiravam dinheiro da mesa do trabalhador?

Agora convida um Banqueiro, vindo de um Banco privado, para Ministro da Fazenda.

Não seria a raposa cuidando do galinheiro?

Ou será que tudo não passou de marketing eleitoreiro para ludibriar o eleitor?

Abaixo a propaganda que destilou o medo nos eleitores mais simples e mais abaixo a notícia do convite a um Banqueiro para assumir o Ministério da Fazenda.



domingo, 2 de novembro de 2014

Nos palanques da vida.

Estava escrevendo o artigo desta edição do jornal A Voz Ipuanense quando relembrei este fato.

Fui procurado certa vez por algumas diretoras de escola, quando ainda ocupava o cargo de Diretor do Departamento de Educação querendo saber se haveria algum limite máximo de alunos para serem reprovados de ano.

Intrigado com a pergunta elas explicaram que ouviram dizer que as escolas eram classificadas por cores de acordo com a quantidade de reprovações de alunos.

E que muitas reprovações fariam as escolas ficarem na "cor vermelha" e por isso me questionavam sobre uma porcentagem máxima de reprovação de alunos.

Respondi que desconhecia qualquer classificação da parte do Ministério da Educação ou da Secretaria de Estado da Educação, únicos órgãos que poderiam nos classificar e/ou admoestar em caso da escola estar na "cor vermelha".

E mesmo que houvesse, nós não deveríamos satisfações a estes órgãos sobre decisões internas das quais não lhes compete sequer opinar.

Minha atitude então foi a mais sensata possível: Disse que reprovariam os alunos que os professores entendessem que deveriam ser reprovados.

Sem qualquer interferência da minha parte.

Trata-se de uma decisão da escola onde o peso do professor deve ser primordial no resultado final.

Impor limite, porcentagem máxima de reprovação, serve apenas para estabelecer índices e números mascarados para oferecer aos cidadãos desavisados e assim fazê-los acreditar que a educação está melhorando.